Estrelas Joana Cruz revela decisão que pode ter salvado a sua vida das garras do cancro
Joana Cruz, de 45 anos de idade, atravessou uma batalha contra o cancro da mama, que optou por relatar passo a passo aos seus fãs, de forma a consciencializar os seus ouvintes e seguidores em relação a esta mortífera doença, tendo, acabado por vencê-la, como comunicou, em maio de 2021.
Agora, a radialista revela que o primeiro diagnóstico que recebeu foi de que se tratava de um quisto, mas que tomou a decisão de pedir uma segunda opinião, passo que terá sido fulcral e lhe pode ter salvado a vida.
"No primeiro momento, foi precisamente pedir uma segunda opinião. Na verdade, até fiquei satisfeita quando nos dizem não é cancro: 'Não se preocupe, é um quisto, e daqui a seis meses repita o exame'. Se não tivesse repetido o exame dali a três semanas, porque senti que alguma coisa não estava bem, certamente o desfecho iria ser diferente e não sei qual teria sido, seis meses depois. Poderia ter sido fatal, se teria a mesma taxa de sucesso", refletiu a voz da RFM, no podcast 'Tenho Cancro. E Depois?', conduzido por Sara Tainha.
"Se não tivesse repetido o exame dali a três semanas, certamente o desfecho iria ser diferente e não sei qual teria sido"
Depois, esclareceu como tal se coadunou com a sua decisão para o título do livro que escreveu sobre a sua história, 'Escolhi Viver': "O 'Escolhi Viver' começa logo na premissa de que escolhi viver quando fui pedir uma segunda opinião. Nos dias seguintes e semanas a seguir, pensava muitas vezes na palavra ‘repete’. Do nada, estávamos aqui a conversar, havia uma pausa na conversa e eu olhava para o lado e pensava, ‘repete’."
"Deitava-me à noite e na ervilha que tinha por baixo da pele e que não me incomodava e me causava desconforto. À noite quando me deitava, ficava só com um formigueiro naquele ponto. Pensava tantas vezes ‘repete’ que fui repetir. Fiz a ecografia, que é menos nociva e invasiva que as radiações, e o médico na altura disse-me ‘Não sei se isto é só um quisto’ e aconselhou-me uma ressonância magnética e uma biopsia", concluiu.