Estrelas Liliana Almeida abre coração após separação de Bruno de Carvalho
Liliana Almeida, de 41 anos de idade, separou-se, em junho, de Bruno de Carvalho (52), com quem começou uma história de amor no 'Big Brother Famosos', da TVI, em 2022, que até redundou em casamento.
A cantora procedeu a fazer um retiro de quatro meses, após o fim da relação e abriu o jogo acerca dos motivos que a levaram a tomar essa decisão, no programa 'Júlia', da SIC: "Ia muita coisa na cabeça, precisava de me lembrar de mim mesma, comecei a sentir-me falida de tudo. Tinha medo do silêncio, que foi uma coisa que me organizou o meu interior. Sim, sentia medo dos meus pensamentos, as minhas tomadas de decisão não eram boas para mim. Não estava capaz de me gerir. Disse que chegou o momento de pedir ajuda e ir à busca daquele que é o meu caminho."
Depois, a ex-companheira do antigo presidente do Sporting abordou a realidade onde se viu envolvida, admitindo que não estava preparada para o cenário com que se deparou: "Vi-me ali naquele meio todo e não sabia bem gerir tudo aquilo. Ao longo do tempo fui tentando gerir, mas nunca consegui encontrar o meu lugar naquele lugar. Então, comecei a perder-me em determinadas coisas que acreditava, em mim mesma. Precisei de ir fundo em mim, tinha de revisitar muita coisa."
"Sentia-me paralisada, não tinha amor-próprio nenhum"
Foi uma fase que Liliana Almeida diz ter sentido na pele, ilibando o ex-marido das emoções que a atormentavam: "Sentia-me paralisada, não tinha amor-próprio nenhum, a dada altura, de tanta coisa, deixei de me amar completamente. (…) O amor para mim é muito mais que uma relação, é o amor que consigo dar aos outros. Não conseguia fazer isso, não tinha empatia por nada já. (...) A exposição toda que eu tive não expôs aquilo que realmente eu sou, isso fez-me muita confusão aqui dentro, comecei a questionar-me. Não culpo rigorosamente ninguém por tudo isto, porque começa sempre em mim."
Agora, contudo, afirma ter conseguido recuperar parte daquele que era o seu âmago: "Hoje consegui por as coisas no seu lugar: aceito-me como sou, não quero mais validação de ninguém, estava sempre à procura, queria sempre agradar os outros, era muito ‘agradadora’. É uma luta insana."
Sobre a separação, contudo, preferiu ser menos elaborada no seu relato: "Sempre que nos separamos de alguma coisa, temos a dor da perda, faz parte. Mas, tranquilo, agora tudo é tranquilo. (...) Tinha de ser assim. Provavelmente não teria aprendido o que aprendi."