Estrelas Manuela Moura Guedes arrasa candidato à Presidência da República, acusa-o de ter sido um "pau-mandado dos espanhóis" e de a ter obrigado a rescindir contrato com a TVI
Foi a 17 de outubro de 2010 que Manuela Moura Guedes, de 69 anos de idade, rescindiu o seu contrato com a TVI depois da polémica suspensão do ‘Jornal Nacional de Sexta-feira'. 15 anos depois, o assunto ainda é muito delicado para a jornalista e há muitas mágoas por sarar.
Curiosamente, esta quarta-feira, 15 de outubro, João Cotrim de Figueiredo, à época diretor-geral do canal de Queluz de Baixo, esteve no programa ‘Dois às 10’ para falar da sua candidatura à presidência da república e a mulher de José Eduardo Moniz não ficou indiferente.
"Foi ele, no meio de ameaças de processos, que me obrigou a rescindir contrato com a TVI, numa altura muito difícil da minha vida profissional"
De tal forma que recorreu à sua página na rede social Facebook para lhe dirigir um feroz ataque com revelações inéditas. “Uma pena é o Dr. Cotrim ter sido um pau-mandado dos espanhóis, os donos na altura da Media Capital, e ter mandado a liberdade de imprensa para as ortigas”, começou por atirar, prosseguindo: “Foi ele, no meio de ameaças de processos, que me obrigou a rescindir contrato com a TVI, numa altura muito difícil da minha vida profissional.”
Na visão de Manuela Moura Guedes “a voz do dono falou mais alto do que os princípios e a boa gestão - o ‘Jornal’ que eu editava era o mais visto de todos os canais portugueses e o que mais receitas dava.”
Para além disso, lembrou ainda que foi abandonada no momento da assinatura da rescisão do vínculo. “Quando a um domingo à noite (!) fui assinar a rescisão, ao escritório do meu advogado, nem um representante da TVI estava, cobardemente ninguém”, recorda.
Por tudo isto, a jornalista não tem dúvidas: “Não, este senhor não me inspira confiança para Presidente da República”, rematou.