Desde que assumiu estar a lutar contra um cancro, Pinto da Costa tem falado cada vez mais abertamente sobre o dia em que já cá não estiver. Com a sensação de finitude cada vez mais presente,  o antigo presidente portista, de 86 anos, apresentou o seu último livro, 'Azul Até ao Fim', e comoveu-se com a onda de apoio que recebeu.

A todos os presentes no Edifício da Alfândega do Porto fez, no entanto, um pedido especial: que não desesperem pela sua partida, quando chegar o momento. "Quando chegar a hora, quero que aceitem isso com naturalidade e saibam que o meu amor por vós é eterno", disse, sem conter a emoção.

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Todo o livro de Pinto da Costa escrito num tom de despedida, com muito saudosismo à mistura. Foca-se nas memórias dos últimos três anos, desde que foi diagnosticado com um tumor maligno na próstata, nos pensamentos que o marcaram desde então e nas perdas que foi sofrendo, especialmente de dois irmãos, de quem era muito próximo.

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Além disso,  o antigo dirigente portista não esconde também a preocupação por como os dois filhos, Joana e Alexandre, se vão entender após a sua morte. "Neste momento, duas preocupações enchem a minha cabeça e o meu coração. Na minha falta, como será o relacionamento dos meus filhos? Como se vão entender na divisão dos meus bens?", escreveu no livro.

Leia o artigo na íntegra na edição desta semana da revista TV Guia.