Depois de ambas as partes terem voltado a pronunciar-se, através dos representantes, sobre o polémico caso judicial que as opõe, os Anjos relatam que tentaram contactar Joana Marques para que esta apagasse o vídeo que satirizava a atuação do dueto antes do Grande Prémio de MotoGP, em 2022, antes do processo onde pedem uma indemnização superior a 1 milhão de euros.

"Fizemos de tudo para evitar isto. Tentei ligar-lhe, mas dava sempre impedido durante quatro horas. O objetivo era explicar-lhe o que tinha verdadeiramente acontecido e que o vídeo dela estava a causar-nos danos patrimoniais", afirmou Nelson Rosado, no 'Dois às 10', da TVI acrescentando: "Como é que os empresários iam arriscar abrir uma bilheteira, quando estava toda a gente a gozar connosco?"

"Ainda demos o benefício da dúvida, para quem nos conhece há tantos anos: 'Será que sabe a dimensão dos danos que nos está a causar, pessoal e profissionalmente?'", refere Sérgio Rosado.

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Sérgio frisou: "Quatro dias depois da minha tentativa de contacto, enviámos uma carta registada onde explicámos exatamente o que tinha acontecido em termos técnicos e a dizer 'Por favor, retira o vídeo', porque estava a afetar-nos o património. Ninguém acorda e, por causa de uma piada, processa alguém."

No entanto, o músico sublinha que essa tentativa foi infrutífera: "A Joana Marques responde à carta registada, e já não me lembro bem o que as advogadas nos transmitiram, mas era do género: 'Não temos nada a ver com os vossos problemas técnicos, mas é um problema vosso, vocês são figuras públicas, é a minha liberdade de expressão.'"

Depois, Sérgio tentou: "Enviámos uma outra carta registada, agora das advogadas, onde voltavam a explicar o que tinha sucedido e que o vídeo dela, que tinha sido adulterado, o ângulo era ridicularizar ainda mais o momento que aconteceu, e ignorou tudo isso. Aí, já não respondeu, e fomos obrigados a meter em tribunal. Temos uma equipa de mais de 28 pessoas à espera de serem ressarcidas."

"Para nós bastava tirar o vídeo na altura", disse Sérgio, com Nelson a acrescentar: "A pergunta foi feita no sentido de se íamos chegar a acordo, mas não nos chegou proposta nenhuma." Refira-se que, como adiantou a 'Blitz', as primeiras audiências em tribunal estão agendadas para 17 e 18 de junho.

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