A entrevista de Cristina Ferreira está a ser usada como desculpa para polémicas entre os componentes do Big Brother. 

As discussões na arena do Big Brother – A Revolução, na TVI, têm vindo a subir de tom. A bailarina Jéssica Antunes, a ex-concorrente que foi afastada do programa depois de, num período de repescagem, ter violado a quarentena a que estava obrigada, denunciou estar a ser vítima de cyberbullying, um tipo de crime que a diretora e administradora da TVI Cristina Ferreira quer pôr no mapa da discussão política nacional. 

"O que eu digo sobre o bullying vem no seguimento da reportagem de ontem (dia 29 de novembro, no Jornal das 8 da TVI, onde foi entrevistada Cristina Ferreira a propósito do seu livro em relação ao cyberbullying", acrescentou a namorada do ex-concorrente Rui Figueiredo.

Tal como tinha acontecido há duas semanas com o ex-concorrente de Oliveira do Hospital, que tinha desistido do BB, depois de ter sido sancionado pela produção por ter ofendido algumas colegas, a namorada atacou, numa primeira intervenção durante a última gala, os comentadores do reality show da TVI, dizendo que estes lhe são muito hostis e que se sente ofendida com os seus comentários.

Recorde-se que a ex-concorrente, que numa repescagem ficou excluída de entrar na casa por ter violado as regras de segurança sanitária quando se encontrou em segredo com Rui Pedro e uma afilhada deste no hotel onde estava de quarentena, acusa os comentadores de "fazerem mal quando tocam na ferida de alguém que erra".

"Quando existe imensa gente que erra na praça pública, porque ofendem pessoas diariamente e são pagas para o fazer", discursou, sem ser interrompida pela apresentadora Teresa Guilherme, continuando a direcionar as suas críticas a quem comenta o programa: "São colocados num pedestal e são vistos como reis e rainhas que não erram."

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