Estrelas Ao que isto chegou! Para evitar comparações com a realidade, Rui Melo diz não saber quem é Tomás Taveira e explica como se preparou para polémica série da TVI
Quiçá para evitar possíveis constrangimentos legais, os responsáveis pela série 'O Arquiteto', da TVI, não reconhecem que a inspiração para o guião seja o escândalo das cassetes de Tomás Taveira e que a sua personagem principal, Tomé Serpa, seja baseada no polémico arquiteto autor de edifícios como o do Centro Comercial Amoreiras.
Depois da autora Patrícia Müller, também o protagonista, Rui Melo, seguiu o mesmo caminho, durante a sua presença no programa 'As Três da Manhã', da Renascença. O ator de 51 anos foi questionado pelo trio de anfitriãs sobre a produção e acabou por evitar qualquer analogia com a realidade. Após Rui Melo dizer que é uma série "inventada", Joana Marques brincou: "Vais dizer quer qualquer semelhança com casos reais...", com o intérprete a completar: "... é pura coincidência, sim."
Ana Galvão sugeriu que os ouvintes se iriam perguntar se "não tem mesmo a ver com a pessoa que coiso e tal", referindo-se implicitamente a Tomás Taveira. Rui Melo devolveu: "Eu não sei de que pessoa estão a falar... [risos] não sei mesmo."
Depois de ser questionado pela radialista sobre em que é que baseava a sua interpretação de Tomé Serpa, a estrela de 'Taskmaster' sublinhou: "[É baseada] em várias personagens da história do mundo que foram abusadoras, é um 'best of'... ou um 'worst of'."
Posteriormente, refere que o trabalho de preparação nem sempre foi "agradável". "Não é muito agradável. Li e vi muita coisa que de facto não é... Mas ao mesmo tempo é importante de que se fale. Quando me convidaram para fazer esta série, o que achei foi que era uma belíssima oportunidade para falar deste tipo de acontecimentos que continuam a acontecer em todo o mundo e em Portugal também", referiu.
"Isto não pretende ser um documentário sobre caso nenhum, pretende ser uma obra de ficção, que é o que é, que dá um ponto de vista feminino sobre esta história"
Rui Melo complementou ainda: "Sou sempre a favor da denúncia e de expor, nem que seja para servir de alerta. Porque há de facto pessoas, homens e mulheres, que abusam do seu poder para... enfim. (...) É importante falar sobre isso. Isto não pretende ser um documentário sobre caso nenhum, pretende ser uma obra de ficção, que é o que é, que dá um ponto de vista feminino sobre esta história. Aquilo é o ponto de vista daquelas mulheres sobre esta história."
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