Estrelas Casados à Primeira Vista: arrepiante! João Ricardo fala sobre a morte da ex-mulher e conta como preparou as filhas para o luto da mãe

João Ricardo, de 44 anos de idade, vive dias difíceis. Tal como a TV Guia lhe deu conta em primeira mão, a ex-mulher do concorrente de ‘Casados à Primeira Vista’ morreu há duas semanas depois de ter estado três meses em coma. Esta segunda-feira, 12 de maio, o mecânico aeronáutico quebrou o silêncio sobre esta tragédia em entrevista a Júlia Pinheiro.

Tentando disfarçar a emoção, o candidato da Póvoa de Santa Iria recordou que ‘Lita’ como era conhecida “estava bem” antes de o aneurisma rebentar e ir para ao hospital, onde ficou em coma. “Ela tinha 43 anos. É uma situação horrível e com tudo isto, a minha vida mudou. É inevitável”, desabafou. A prioridade de João Ricardo é agora as filhas, de dez e 15 anos de idade. “Elas estão bem. Tenho estado em casa com elas, deixá-las à vontade, a família da parte da mãe, também está muito presente”, descreve, acrescentando que as meninas estão a ter, como seria de esperar, acompanhamento psicológico. “E sinto que estão bem”, reiterou.

A verdade é que, segundo João Ricardo, e perante o cenário que viveu durante os últimos meses, foi conseguindo preparar as meninas para este desfecho. “Não há preparação possível para a morte. Mas, ao longo do tempo fui preparando para estarem à vontade, que a mãe quando saísse do hospital ou assim, iriam ficar com o pai durante um bom tempo”, revelou, acrescentando que tentou sempre introduzir o tema com cal ma.Mas encarar o adeus não foi fácil. “Ninguém estava a espera que acontecesse assim. Todos estávamos dispostos a fazer, só queríamos que ela ficasse cá, que estivesse entre nós”, admitiu.

Ainda assim, o pior cenário confirmou-se e Lita morreu a 29 de abril. Agora é tempo de seguir com a vida e viver o luto. “Não tenho outra hipótese, temos que ver as coisas como elas são. Eu sou um pragmático. As pessoas às vezes não compreendem, comentam que eu não choro, mas não tem que ver com isso. Tenho que pegar no que tenho e fazer com o que tenho. O que tenho são duas miúdas espetaculares e tenho que fazê-las nunca sentir que estão longe da mãe, é como se a mãe ainda estivesse, fazer o luto e dar-lhes o máximo que eu conseguir”, descreveu.

Por fim, rematou: “Há aqui uma coisa: elas para estarem bem e eu também tenho que estar. Se eu não estiver, consigo tomar conta delas. Lá em casa os três temos que estar no topo da pirâmide.”