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Nicolás Otamendi
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Nicolás Otamendi com a mãe, Silvia
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Nicolás Otamendi com a mãe, Silvia
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Nicolás Otamendi

Estrelas Emocionante. Otamendi revela sacrifícios feitos pela mãe para que ele chegasse ao topo apesar das dificuldades financeiras

11 de Setembro de 2025 às 12:46
De lágrimas nos olhos, o capitão do Benfica conta pormenores enternecedores sobre a dedicação da sua mãe, Silvia, à sua carreira e falou ainda de um possível regresso à Argentina

Nicolás Otamendi, capitão do Benfica, emocionou-se ao falar da ajuda da mãe, Silvia, para que pudesse singrar no futebol profissional, mesmo com a família a passar dificuldades durante a sua infância.

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"Cada vez que vesti a camisola da seleção, sempre tentei dar o máximo, nunca baixar os braços. Custou-me muito chegar à primeira equipa e chegar à seleção, a minha família ensinou-me que na vida tudo custa, é preciso ser-se um guerreiro, tentar sempre, dar o melhor de ti e que quando as coisas não dão certo tem de se tentar outra vez no dia seguinte. É assim a vida", começou por dizer o argentino de 37 anos, numa entrevista ao programa argentino 'Intuiciones', da Telefe.

Questionado pela jornalista Sofi Martínez sobre de quem aprendeu esta filosofia, o defesa benfiquista explicou: "O meu pai, a minha mãe. Ela faz-me sempre emocionar porque, como sempre disse, ela é tudo para mim, porque lutou. O meu pai também, os meus irmãos também, trabalhavam para que eu pudesse ir para os treinos, chegar à primeira equipa. A minha mãe sempre me esperou na paragem, dava-me a marmita para eu poder ir treinar."

Sobre este tempo, em que jogava nas camadas jovens do Vélez Sarsfield, clube do bairro de Liniers, em Buenos Aires, Nico Otamendi descreveu: "Saía às 7 da manhã para a escola, voltava ao meio-dia e ela estava lá à minha espera com a marmita. Depois voltava às nove e meia da noite, porque treinávamos em Liniers. Era assim todos os dias, era muito difícil, mas ela sempre esteve lá. Havia vezes em que não queria pedir dinheiro porque sabia que era difícil para ela dar-me e não estávamos a passar por um bom momento."

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De lágrimas nos olhos, o defesa dos encarnados prosseguiu, mostrando-se feliz por poder recompensar a progenitora por todo este esforço: "Eu ia para o clube e lá davam-me um doce e um chocolate quente, depois do treino. Voltava do clube sem gastar esse dinheiro para que no dia seguinte ela não tivesse de mo dar. Poder devolver-lhe isso tudo foi, para mim, como dizer obrigado pelo sacrifício e por ela estar lá sempre. Estarei sempre grato a ela, sem dúvida."

De seguida, confirmou que a mãe esteve presente no jogo contra a Venezuela, o primeiro desta paragem para seleções: "Ela sempre está nas bancadas, porque gosta muito de futebol. Viaja de vez em quando e é lindo poder partilhar o momento com ela. Os meus filhos já são grandes, por isso cada momento para mim é muito valioso."

"É difícil estár muitos anos na Europa. Sou uma pessoa de família, gosto de estar muito tempo com eles e isso dá-me anos de vida", refletiu Otamendi, acrescentando que regressar à Argentina em breve é uma possibilidade que está em cima da mesa: "Nunca se sabe, nunca se sabe, veremos o ano que vem. O 'Fideo' [Di María] voltou e é fantástico, o Leandro [Paredes] também. São amigos cuja felicidade é a minha, porque os conheço (...) Agora tenho um ano de contrato e depois do Mundial vejo o que farei."

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