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Francisco Moita Flores
Francisco Moita Flores
Francisco Moita Flores
Francisco Moita Flores
Rosa Grilo, à saída da PJ
Rosa Grilo, viúva do triatleta
Rosa e Luís eram felizes e tinham um casamento perfeito, assegura a irmã do triatleta, Júlia Grilo
amante rosa grilo
Foto: Cofina Media
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Foto: Cofina Media
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Estrelas Exclusivo: Mulher do triatleta assassinado escreve carta de revolta, da prisão... Moita Flores responde

20 de Outubro de 2018 às 14:09
Rosa Grilo, a principal suspeita da morte do marido, Luís, escreve-nos da prisão de Tires. Revoltada, questiona Francisco Moita Flores sobre a investigação dos agentes da PJ na sua casa, frente ao filho.

"Tires, 12 de Outubro de 2018

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Caro Sr., Moita Flores

Tomo a liberdade de contactar consigo por este meio, uma vez que me encontro detida em prisão preventiva e não tenho acesso ao meu e-mail, forma pela qual recebe as perguntas dos leitores.

Confesso que desconhecia a sua crónica na TV Guia assim como na CMTV. Por ironia do destino tomei conhecimento destas rubricas por conta própria.

Felizmente nunca tive oportunidade de manter contacto com a Polícia Judiciária.
Sou arguida no processo de homicídio do meu marido, Luís Miguel Grilo e independentemente das considerações que possa ter em relação a este assunto ou sobre mim, gostava de ver esclarecidos, também para conhecimento do público em geral, os métodos utilizados pela Polícia Judiciária.

Passo a descrever dois exemplos simples, que implicam o meu filho com 12 anos, que ocorreram, se não por falta de bom senso, talvez por falta de humanidade:

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No dia 26 de Setembro, pelas 7h00 a Brigada de Homicídios  foi a minha casa com o intuito de me deter e recolher provas do possível envolvimento na morte do meu marido. Não ofereci qualquer tipo de resistência , como em tantas outras vezes que lá foram. Abri de imediato, demorando apenas o tempo de vestir um roupão, pois ainda me encontrava no banho, assim que entrou começaram a falar muito alto, a dizer que eu ia ser detida e usando até alguns insultos. Começaram de imediato  a revirar a casa sem qualquer preocupação com o meu filho.

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Luís Miguel Grilo
Rosa Grilo, à saída da PJ
Corpo de Luís Miguel Grilo foi encontrado, por acaso, num local ermo, no meio de vegetação. Polícia Judiciária tenta esclarecer as circunstâncias da morte
Luís Miguel Grilo tinha 50 anos
Rosa Grilo, viúva do triatleta
Rosa e Luís eram felizes e tinham um casamento perfeito, assegura a irmã do triatleta, Júlia Grilo
Luís Miguel Grilo

O meu filho estava em casa a preparar-se para ir para a escola. Tem 12 anos. A meu ver não existe nada que prevaleça ao bom senso do tratamento que se deve ter com uma criança desta idade, nem a "pressa" de me deter deveria ter sido mais importante. Bastariam 45 minutos para que o menino estivesse na escola e tivesse sido poupado ao que se passou naquela manhã. O meu filho podia ter sido poupado aos insultos que ouviu dirigidos a mim, podia não ter visto todos os inspectores a mexer nas nossas coisas, nas coisas dele,

No final o meu filho viu-me a ser detida e eu tive que lhe dizer o que se estava a passar.

O senhor saberá melhor do que quais os procedimentos normais nas detenções mas não me parece que seja prática corrente deterem os pais em frente aos filhos. Mais grave ainda foi o facto de terem  interrogado o meu filho 2 horas sem que eu tivesse autorizado ou presente. Quando interrogaram o menino eu ainda não estava oficialmente detida, supostamente estaria em diligências.

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Posto isto, resumidamente a minha questão é como procedem à detenção de suspeitos quando há menores envolvidos e pelo que sei tem direito a não assistir a determinadas situações.

Gostaria de voltar a contactá-lo com outras situações que se passaram por exemplo nos interrogatórios, pelo que gostaria de receber alguma resposta ao exposto.

Grata pela atenção, melhores cumprimentos,

A RESPOSTA DE MOITA FLORES

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Minha Senhora: Recebi, através da TVGuia, a longa carta que me endereçou, expondo algumas dúvidas sobre o comportamento da Brigada de Homicídios que a prendeu, indiciada de autoria do assassinato do seu marido, no que respeita ao momento da detenção e à relação que os Inspectores estabeleceram com o seu filho menor. Peço desculpa por não publicar a missiva pois não teria espaço para responder.

Quando se prende alguém que cometeu, ou está indiciado por ter cometido um crime grave, e está presente uma criança, a autoridade que realiza tal acção tem duas preocupações. A primeira é cumprir o mandado de captura. A segunda preocupação, que decorre do acto policial, é encontrar alguém que tome conta do menor naquele momento. Vulgarmente recorre-se a um familiar até o Tribunal decidir o melhor destino para a criança.

Dito isto, é natural, e não existe qualquer ilegalidade, nas conversas que houve entre a senhora com os Inspectores, nem destes com o menor. Não estão a tomar declarações formais, não estão a interrogar formalmente, apenas se produzem conversas que em nada podem contribuir para a consolidação do processo-crime que existe contra si e o presumível segundo autor. Portanto, estamos perante uma actuação policial solene. Prender alguém é sempre um momento marcante na vida de quem é detido. Mas também é uma intervenção firme em nome da autoridade do Estado. Tudo se complica quando está um menor nesta cena de grande tensão.

Escreve-me incomodada por terem os Inspectores falado com o seu miúdo. Não tenho dúvidas que me teria escrito uma outra missiva, se os polícias tivessem cumprido a ordem de captura e abandonassem o seu filho à sua sorte. Mas permita-me, minha senhora, relevar a principal preocupação que o seu caso levanta. Muito mais do que conversas entre polícias e um menor. De repente, o seu filho ficou sem o pai, assassinado às mãos de alguém. Desgraçadamente, é a mãe a principal suspeita e, por isso, está detida. É uma dor de alma, saber um puto órfão devido à maldade criminosa. Esse, sim, é o problema que a deve atormentar no que respeita ao bem estar dessa pequena criatura.

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