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Foto: José Coelho/Lusa
Pinto da Costa, Alexandre, Joana
Foto: José Gageiro
Cláudia Campo, Pinto da Costa, Nuno Pinto da Costa

Estrelas Herança de Pinto da Costa está mal explicada. O acordo secreto com o filho e o 'tesouro' escondido da Justiça

19 de Março de 2025 às 09:40
A notícia de que Pinto da Costa tinha deserdado o filho Alexandre meses antes da morte gerou surpresa, mas também levantou muitas dúvidas. Há quem suspeite de que se possa tratar da última manobra do dirigente portista...

Dois meses antes de morrer, Pinto da Costa chamou um notário a casa e fez uma última alteação ao testamento para deserdar o filho, Alexandre. Tal aconteceu poucos dias após ter tido alta da CUF e o timming gerou uma certa estranheza, uma vez que foi durante esse internamento que o portista, que estava desavindo com o filho, se tinha voltado a aproximar deste, o que leva a várias questões, como por exemplo se o facto de ter deserdado o filho não foi, afinal, uma das últimas grandes manobras de Pinto da Costa.

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"A altura em que alteração foi feita é estranha. Então se quando estavam de costas voltadas, ele nunca deserdou o filho, porque razão o fez quando já estavam mais próximos? O que terá acontecido no hospital que tenha levado a isso?”, questiona a fonte, adiantando que não é de descartar que a mudança possa ter sido estratégica. “No Porto toda a gente sabe que o Alexandre tem andado a alienar património e que há várias investigações a decorrer em relação a milhões desaparecidos relativos às comissões na transferência de jogadores”, explica. Isto poderia, então, sugerir duas leituras em relação ao facto de Alexandre ter sido deserdado, tanto podendo ser um castigo como, de alguma forma, uma salvação e uma maneira de salvaguardar o seu património da mira da Justiça.

UM COFRE CHEIO DE NADA

Outra das surpresas em relação à herança prende-se com a sua composição que, na prática, é um cofre cheio de nada. Pinto da Costa apenas tinha em seu nome um T1 e, meses antes da sua morte, terá vendido as ações do FC Porto a um empresário da construção civil de Paredes, não se sabendo o que é feito desses milhares de euros. O que leva à próxima questão: se Pinto da Costa recebia oficialmente do FC Porto à volta de 1 milhão de euros anuais, se não investiu em imobiliário, se não lhe são conhecidos nem luxos nem dívidas substanciais, se há ainda relatos de que usava as contas do clube para financiar despesas pessoais, onde é que está escondida a sua fortuna?

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Em vida, ele avisou que não valia a pena procurarem contas no estrangeiro, mas é sabido que Pinto da Costa teve tempo para acautelar questões relacionadas com a sua fortuna, uma vez que sabia que a sua condição era terminal, por isso crescem as suspeitas de que poderá ter feito como que uma espécie de partilhas em vida, num caso que vai ainda dar muito que falar.

Leia na íntegra na edição desta semana da revista TV Guia.

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