Estrelas Indignada com polémica, Sara Norte não esconde revolta com humorista: "Já apanhei muita bebedeira mas nunca maltratei o público"
Sara Norte, de 39 anos, pronunciou-se sobre a polémica que tem em trincheiras opostas a sua amiga Joana Marques e o humorista Rui Sinel de Cordes – os dois humoristas entraram em confronto público, após Sinel de Cordes ter usado a sua autobiografia 'Monstro' para desferir insultos substanciais à colega de profissão, que reagiu com uma trilogia de episódios do 'Extremamente Desagradável'.
A comentadora do 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, mostrou-se uma opositora do ponto de vista de Sinel de Cordes e fez uma referência a um dos temas abordados no livro: os insultos do humorista, alegadamente ébrio, a uma espetadora durante um espetáculo de homenagem ao ex-colega Ricardo Vilão, juntamente com Luís Franco-Bastos e Salvador Martinha, com quem depois cortou relações.
"Já li vários excertos do livro e não é só com a Joana: todas as pessoas que passaram pela vida dele são más, ele é a única vítima disto. Inclusive sobre o episódio que se passou em que ele diz que estava bêbedo e ofendeu uma pessoa do público, não assume a responsabilidade, mete a responsabilidade em tudo à volta menos nele. Pois bem, Rui, já apanhei muita bebedeira e muita pedra, mas nunca me deu para maltratar e chamar nomes a pessoas do público", referiu.
Depois, a atriz continuou: "A mim, parece-me um sociopata, uma pessoa que acredita nas próprias mentiras, e egocêntrico. Para ele não há limites no humor até, claro, se falar nele. (...) Se ele não vê um programa como é que ele ofende quem faz parte dele e diz que é uma porcaria. (...) Basta abrir o livro e é assustador. Fala de mulheres como pedaços de carne, fala de violações nas escolas... Para mim, ele é realmente um monstro."
"A mim, parece-me um sociopata, uma pessoa que acredita nas próprias mentiras, e egocêntrico"
Na sequência, Sara Norte ainda deixou um apontamento: "Temos de ter jogo de cintura, muito mais sendo humorista. Para ele, o limite é tocarem no egozinho ferido, ele deveria estar habituado. (...) Isto para mim é ordinário. Uma coisa é humor, outra coisa é ofender. Não vamos confundir humor negro com ofensas. Este livro, para mim, é uma forma de violência."
Do outro lado da barricada nesta discussão esteve Heitor Lourenço, fã confesso de Rui Sinel de Cordes e com quem já privou. Apesar de confessar não ter apreciado a forma como este se dirigiu a Joana Marques, apontou: "Gosto muito do Rui, vi já espetáculos de fio a pavio do Rui. Sei o humor dele, como é que os espetáculos dele são, o quanto eu sou fã daquele tipo de construção de espetáculos. No penúltimo espetáculo onde ele estava a assistir, fala dessa questão com o Salvador [Martinha]. No espetáculo, não aconteceu isso: faz uma coisa em que, cenicamente, o espetáculo interrompe, deixa-o para trás e contra na primeira pessoa o que aconteceu, e tens um São Jorge inteiro emocionado com aquilo e onde não há a responsabilização como disseste que leste no livro."
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