Estrelas Joana Amaral Dias causa peixeirada com Luís Montenegro em plena campanha e acusa primeiro-ministro de viajar em excesso de velocidade

Joana Amaral Dias protagonizou um duelo insólito com Luís Montenegro durante uma campanha do primeiro-ministro com vista às eleições legislativas que se aproximam, no Dia do Trabalhador, na Ovibeja. A psicóloga que é cabeça de lista pelo partido ADN interpelou o congénere da Aliança Democrática (coligação PSD-CDS-PP) e questionou-o: "Olá, boa tarde. Passou por mim na autoestrada, sabia? Vinha a 200 à hora."

Luís Montenegro negou: "Eu não vinha de certeza, não vim a conduzir." Já Amaral Dias insistiu: "Vai pôr a culpa no motorista? Um clássico português, pôr a culpa no mexilhão. Olhe que hoje é o Dia do Trabalhador!" Depois, continuou a inquirir o chefe de Governo: "Está aqui na qualidade de primeiro-ministro ou de candidato a deputado?" Luís Montenegro esclareceu: "Presidente do PSD."

"Portanto, em campanha? Não veio com os carros do estado, não usou nenhum dos seus onze motoristas?", perguntou depois Joana Amaral Dias, com o presidente social-democrata, mantendo a tranquilidade, reagiu: "Não vim. Não precisa de fazer este número todo."

Montenegro recusou o pedido de Joana Amaral Dias para uma última pergunta, já que "já fez várias" e o momento foi interrompido por um dos elementos do entourage do primeiro-ministro, levando a psicóloga a ameaçar: "Não me vai empurrar." Apesar do momento ter prometido ficar ainda mais aquecido, Amaral Dias decidiu pôr também ela água na fervura e terminar esta breve troca de ideias: "Vou-me despedir, obrigada pela atenção. Vou ver se os carros são mesmo do PSD."

O momento foi depois partilhado pela própria candidata a deputada nas redes sociais, desferindo novamente acusações a Luís Montenegro de viajar em excesso de velocidade e de culpar um trabalhador: "Enfim, todo um programa - perigar a segurança rodoviária e queimar um funcionário? Isto é que é um futuro primeiro-ministro? Abuso dos meios públicos? Defendo um Estado menos esbanjador, mais transparente e responsável. Luto contra estes governantes que se acham acima dos portugueses e foram para a política para se servirem em vez de servir." Refira-se que a cara do ADN foi alvo de algumas críticas na caixa de comentários de internautas que consideraram inapropriada a cena causada.

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