Estrelas Luís Osório arrasa Ângelo Rodrigues após entrevista a Salvador Martinha: "Uma falta de respeito pelos que o trataram"
No espaço de cinco anos, esta foi a segunda vez que Ângelo Rodrigues, de 37 anos de idade, lutou pela vida. Depois de, em 2020 ter estado em coma após ter administrado uma injeção de testosterona que correu mal, resultando numa infeção generalizada; desta vez o ator deu entrada no Hospital de São José com uma pneumonia por aspiração, alegadamente resultado de uma noite de excessos e loucura.
Luís Osório partilhou a sua opinião sobre os últimos acontecimentos, começando por contextualizar. "Ângelo Rodrigues é um popular ator de novelas, um viajante, gosta de trabalhar com crianças – bonito o documentário que realizou com miúdos da Ilha de Moçambique. Tornou-se conhecido com a novela Rosa Fogo; era Estevão Amorim, um ambicioso projeto de gestor em ascensão. A novela conquistou audiências e o jovem ator nascido em Gaia tornou-se uma estrela. Desejado pelas fans e pelos fans, bem pago por contratos para fazer mais papéis, mais apresentações, mais presenças em lugares onde chegava para ser visto", começou por escreveu no Facebook.
O jornalista afirma que seguiu os passos do ator, principalmente estes dois episódios dramáticos. "A sua vida tornou-se um passatempo para quem observa a vida dos outros – onde também me incluo. Seguimos o drama da sua dependência de drogas que disciplinavam os músculos do corpo, que os tornavam indomáveis, que o transformavam no homem que desejava ser – atlético, imparável objeto de desejo ou máquina perfeita, não sei. Escapou da morte por pouco. Escapou da amputação de uma perna por menos de um fio. E quando regressou à vida, após uma longa convalescença, tornou a trabalhar, a viajar, a viver."
"Entre o que fez e um tipo que vai bêbado para a estrada e arrasta para a morte quatro ou cinco inocentes, não há diferença nenhuma. Na verdade, até existe uma diferença. É que Ângelo tem masi alcance do que um bêbado na estrada, a sua influência é infinitamente maior"
E é neste seguimento, que Luís Osório se foca no último internamento. "Nas últimas semanas, Ângelo voltou a ser notícia. Pela segunda vez entrara em coma por ter, numa noite de loucura, aspirado o seu próprio vómito. Estava num hotel de Lisboa e as equipas médicas chegaram a tempo de evitar a sua morte. Foi noticiado que na origem do drama esteve o consumo de drogas, medicamentos e álcool. Ângelo Rodrigues ficou uns dias no hospital e mais uma vez os médicos conseguiram resgatá-lo. Nada do que escrevi me choca particularmente. Acredito que as pessoas podem e devem ter a liberdade para decidir ou deixar-se ir por um caminho que é o resultado de uma escolha consciente."
O que realmente chocou o jornalista foi o que se seguiu: a participação do ator no podcast humorístico de Salvador Martinha. "O que me choca foi o que Ângelo fez pouco tempo depois de sair do hospital. Vê-lo a entrar de maca num estúdio para ser entrevistado num podcast humorístico é surreal e mais pornográfico do que qualquer versão que tenha sido feita do clássico 'Garganta Funda'. Uma falta de respeito pelos que o trataram – e por todos os que salvam os que insistem em se perder. Uma falta de respeito pelas pessoas que estavam genuinamente preocupadas, o seu público. Mas sobretudo uma falta de respeito por si próprio, uma feroz inconsciência ou amoralidade em relação às consequências daquela conversa com Salvador Martinha."
Luís Osório acusa Ângelo de não ter pensado nas consequências desta sua "brincadeira" e o impacto que pode ter na geração mais nova que o segue. "Os miúdos que a viram, alguns cheios de vontade de arriscar ir para fora de pé, outros cheios de vontade de ser estrelas ou bad boys como ele… esses miúdos que viram o podcast só podem ter ficado loucos de vontade de experimentar noites loucas como a daquele “grande maluco”. Porque não haveriam de experimentar se tudo acaba em bem, se tudo acaba em grandes gargalhadas, se tudo acaba com brincadeira, gozo e mais estrelato? Ângelo Rodrigues pode ser tudo o que quiser. O que não pode é ser um tipo que arrasta outros pela sua influência – entre o que fez e um tipo que vai bêbado para a estrada e arrasta para a morte quatro ou cinco inocentes, não há diferença nenhuma. Na verdade, até existe uma diferença. É que o Ângelo tem mais alcance do que um bêbado na estrada, a sua influência é infinitamente maior”, rematou.
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