Estrelas O patrão é o leitor
Domingo à noite, ouço a apresentadora do jornal da RTP3 perguntar ao presidente do Sindicato de Jornalistas: "Antigamente o jornalismo era uma profissão muito mais respeitada do que é hoje?" Na verdade, a forma como, nos últimos dias, muitos jornalistas se têm empenhado em destruir a imagem do jornalismo redunda, efetivamente, num desgaste simbólico da imagem da profissão.
Nos últimos dias, foi realizado em Lisboa um congresso de jornalistas que surgiu em plena crise de um grupo de comunicação social, a Global Media, proprietária de títulos como o JN, o DN e a TSF. Ora, subitamente os jornalistas presentes naquele congresso passaram a falar apenas da crise, confundindo a crise de um grupo particular com a crise de toda uma profissão. É falsa essa ideia de crise generalizada do jornalismo.
A prova são os milhões de espectadores que todos os dias veem notícias nas televisões generalistas ou no cabo. A principal forma que os portugueses têm de contactar com a língua portuguesa são as notícias nas diversas plataformas, ou nos jornais, principalmente o 'Correio da Manhã', ou nas revistas, como a nossa TV Guia, ou nos sites, ou nos canais de notícias, ou nos telejornais generalistas.
Neste momento em que muitos jornalistas parecem conspirar contra a profissão, é importante reafirmar o valor do jornalismo, e o papel que os portugueses lhe reconhecem. Participei no congresso. Apelei a que os jornalistas e os decisores jornalísticos, as chamadas elites jornalísticas, fizessem uma autocrítica séria. O jornalismo é vítima de muitas decisões erradas: jornais e canais feitos sem pensar no público-alvo a que se destinam, alienados que estão dos leitores e dos espectadores, de costas voltadas para o público, com total desrespeito pelos assuntos que impactam a vida do dia a dia, com enorme desprezo pela proximidade, seguindo agendas cegas e sem interesse.
Esta autocrítica devia ser o primeiro passo para a melhoria do jornalismo em Portugal. Nos títulos onde isso não acontece, a crise instala-se por falta de leitores. Os consumidores de notícias são os nossos verdadeiros patrões. Esquecer isso é deixar instalar o germe da destruição do jornalismo livre e independente.
PROGRAMAÇÃO - JANEIRO É DA SIC
Primeiro, a SIC conseguiu liderar com uma novela a fazer pouco mais de 10% no horário nobre, o 'Papel Principal'. Depois, a novela descai na grelha, entra mais tarde. É como se a SIC conseguisse liderar sem novela principal, porque passou a ter a 'Quinta' na primeira linha do serão. Pelos vistos, a fraca concorrência da TVI dá para tudo. Janeiro volta a ser da SIC, e por este andar nem a crise financeira do canal de Balsemão deitará abaixo a sua liderança.
INFORMAÇÃO - PEDAGÓGICO
O comentário desta semana, no jornal da SIC, ao domingo, teve um momento de enorme relevância quando Marques Mendes analisou, com dados públicos, a emigração em Portugal. Conforme já foi notado também por Eduardo Dâmaso, no CM, tratou-se de um autêntico elixir contra o populismo. Quando o comentário cumpre uma missão social e política de enorme relevo, está a desempenhar bem o seu papel.
DESCE - ANDREIA RODRIGUES
Fraco resultado para o 'Era Uma Vez na Quinta', que não será responsabilidade única da apresentadora, mas que lhe acrescenta novo fracasso à carreira.
DESCE - GONÇALO DA CÂMARA PEREIRA
Um dia, alguém há de explicar quem se lembrou de incluir este político de outro tempos num projeto que pretendia desenhar o futuro do país. Bem denunciado por Araújo Pereira.
DESCE - PEDRO PROENÇA
Na única prova cujos direitos já estão centralizados, a Taça da Liga, todos os jogos dão em sinal aberto. Será assim que o futebol português aumentará as receitas?
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