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Salvador Sobral sobe ao palco do Teatro São Luiz
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Salvador Sobral

Estrelas "Sou muito cobarde para ir": Depois de ter a vida em risco, Salvador Sobral queria ir em missão para Gaza, mas não conseguiu e faz apelo dramático

24 de Setembro de 2025 às 15:00
Vencedor do 'Festival da Eurovisão' apela a que sejam tomadas medidas para mostrar repulsa ao que considera ser o "estado genocida" de Israel

Perante as ações de Israel na Palestina – onde, segundo números recentes das autoridades locais, já foram ultrapassados os 60 mil mortos, e que a ONU concluiu tratar-se de um genocídio, através de uma investigação independente – o cantor Salvador Sobral lamentou não ter coragem para participar numa flotilha humanitária até Gaza, à imagem do que estão a fazer Sofia Aparício, Mariana Mortágua e Miguel Duarte, mas louvou a bravura do trio português.

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Em entrevista à SIC Notícias, o vencedor da Eurovisão em 2017 continua a defender a retirada de Portugal do certame musical, tal como vários países já ameaçaram, caso Israel continue em prova, criticando a presença daquele que considera ser um "estado genocida" no concurso.

Salvador Sobral atacou ainda Carlos Moedas e Paulo Rangel, dizendo que não os imaginaria numa missão até Gaza análoga àquela em que participa Ada Colau, ex-presidente da Câmara de Barcelona, dirigindo ainda críticas ao governo encabeçado por Luís Montenegro, que, para si, peca em termos de coragem nas ações de política externa em comparação com o governo espanhol de Pedro Sánchez, e defendeu a imposição de sanções por parte da Europa que sufocassem Israel até que este fosse forçado a aceitar uma solução de dois estados.

De seguida, o intérprete foi inquirido nesta presença televisiva sobre as ações que ele próprio toma neste âmbito: "Na última tournée, fiz uma canção palestiniana em todos os países onde fui tocar. Não sei se por ser um ser humano empático ou para me sentir melhor com a consciência, deve ter um bocadinho dos dois", afirmou a voz de 'Amar pelos Dois'.

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Depois, Salvador sublinhou: "Gostava de ter coragem para ir numa flotilha até Gaza, mas não a tenho. Sabe porquê? Sou demasiado confortável na minha vida, gosto muito da minha filha e de estar com ela, e sou cobarde para ir, tenho medo de ir para uma coisa destas. Já tive a minha vida em risco e penso que agora não me apetece mais e gosto demasiado da minha vida."

Por fim, como já referido, teceu loas à comitiva portuguesa, composta pela coordenadora do Bloco de Esquerda, pela atriz e pelo ativista que participam nesta missão: "Felizmente há pessoas muito mais corajosas, como a Mariana [Mortágua], a Sofia Aparício e o Miguel [Duarte], que são pessoas corajosas e com uma humanidade infinita."

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