Estrelas Viúva de Jorge Costa acalma o coração de André Villas-Boas quatro meses após a trágica morte: como o presidente do FC Porto salvou a família do eterno Bicho
O tempo ajuda a atenuar a saudade, mas não a faz esquecer. Quatro meses após a trágica morte de Jorge Costa, o eterno Bicho foi homenageado na gala dos ‘Dragões de Ouro’, que decorreu esta segunda-feira, 1 de dezembro, na cidade Invicta. O eterno capitão foi homenageado com o Dragão de Ouro Recordação.
Estela Rito subiu ao palco e fez um discurso arrepiante sobre o que tem vivido desde esta trágica partida. “Hoje subimos a este palco com o coração apertado e uma certeza simples de que o Jorge merecia estar aqui. Não subimos para enaltecer, mas para o recordar, recordar quem ele foi: um homem íntegro, de uma honestidade rara, discreto e realmente bom”, começou por afirmar, prosseguindo: “O Jorge era o melhor marido, o melhor pai, o melhor avô do mundo. Era o nosso pilar. Era das pessoas mais honestas e generosas que conheci. É impossível estar aqui sem sentir a falta da sua presença, daquele sorriso discreto e tímido, daqueles olhos azuis.”
Emocionada, a viúva lembrou que “apesar da sua relevância no futebol, era de uma simplicidade rara.” “Tão simples que, sem querer, iluminava tudo à volta. Ele não precisava de se fazer notar. O Jorge liderava sem ego, inspirava sem esforço. Era assim em casa, no balneário, no mundo: inteiro, leal e verdadeiro. O futebol era o seu território natural, mas quem o conhecia de perto sabia que, por detrás da força, havia uma lealdade profunda e um sentido de justiça inabalável”, afiançou.
Ainda assim, “o seu pior defeito era também a sua maior virtude: não saber perder.” “Foi dessa recusa em aceitar perder, dessa incapacidade de desistir ou baixar os braços que nasceu o líder, o capitão, o homem que todos recordam e que ficará para sempre na memória, no exemplo e na inspiração que deixa”, prosseguiu Estela Rito, que agradeceu a todos aqueles que “sentem saudades” e mantêm viva a memória do seu grande amor. “Aos adeptos e sócios que esperaram horas no Dragão para se despedir, aos que gritaram o seu nome, aos que nos acompanharam na sua despedida final, o nosso mais profundo agradecimento. Essa onda de amor ficará para sempre connosco. Ao coletivo, obrigado por continuarem a erguer a camisola do Jorge. A todos os atletas do FC Porto e suas equipas técnicas, obrigada pelas suas manifestações de carinho. Cada presença significou mais do que podem imaginar.”
"Talvez no coração do presidente existam dúvidas, talvez culpa, talvez o pensamento de que se o Jorge não tivesse regressado ao FC Porto ainda estaria connosco. Eu gostava de lhe acalmar o coração e dizer-lhe que a nossa família acredita profundamente que nada acontece por acaso"
Também o presidente dos dragões mereceu uma saudação especial. Estela Rito aproveitou a ocasião para se dirigir a André Villas-Boas: “Este agradecimento peca por tardio. A dor e a falta de disponibilidade emocional às vezes deixam-nos ausentes do que também precisa de ser dito. Presidente, obrigada pela forma cuidou de nós, pela sua competência humana, por nos ter estendido a mão quando mais precisávamos. Por todas as horas em que permaneceu de pé em homenagem ao seu amigo, numa dignidade que jamais esqueceremos. O Presidente não sabe mas eu fui buscar forças à sua força, copiei a sua postura, quis dar ao Jorge a despedida que ele merecia, quis estar à altura do homem que ele foi”, admitiu, aproveitando para atenuar a dor do amigo: “Talvez no coração do presidente existam dúvidas, talvez culpa, talvez o pensamento de que se o Jorge não tivesse regressado ao FC Porto ainda estaria connosco. Eu gostava de lhe acalmar o coração e dizer-lhe que a nossa família acredita profundamente que nada acontece por acaso. O Jorge esperou 20 anos para regressar a casa, regressou graças ao presidente André. Voltou quando o clube mais precisava dele, essa é a nossa convicção. O regresso do presidente e do Jorge ao FC Porto foi, acima de tudo, um ato de amor e coragem”, frisou.
Por fim, rematou: “Há pessoas cujo propósito de vida ultrapassa a própria existência. Hoje, ao recebermos este Dragão de Ouro, prometemos honrar a memória de um homem que nunca procurou aplausos, mas que os mereceu todos.”
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