Após a saída do 'Big Brother Verão', Ana Duarte foi confrontada, no programa 'Dois às 10', da TVI, sobre a relação do ex-marido, Ricardinho, com a filha dos dois, Riana, assim como tudo o que a menina de 12 anos passou ao ver-se inadvertidamente envolvida nesta polémica.

"Acho que a verdade vem sempre ao de cima. Vou passar pela má e vou ficar calada, não por mim, mas porque tenho uma criança comigo", começou por dizer a Cristina Ferreira e Cláudio Ramos, que a questionaram sobre se há uma relação saudável entre o ícone do futsal e a filha. "Convidem-no e façam-lhe essa questão", disse, assertiva.

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No entanto, não deixou de apontar algumas falhas que entende que Ricardinho cometeu neste elo com Riana. "O Ricardo teve a profissão dele, sempre a jogar fora, mas quando se tem um filho pode vir-se buscá-lo, quando se chega vem vê-lo, ou seja, não é a desculpa de que joga fora que não pode vir buscar a filha", frisou, antes de elaborar: "Quando o pai dizia que a vinha buscar e depois não vinha, ela chorava, era a mãe que reconfortava, era a mãe que tapava o buraco, mas a mãe nunca falou mal do pai, nem nunca o irá fazê-lo." Inquirida sobre o porquê, foi parca em palavras: "Tenho uma explicação, mas vou guardá-la para mim."

"Ele sempre esteve aberto para vir buscá-la quantas vezes ele quisesse. Não veio tantas vezes como ele gostaria e que ela gostaria também, mas isso fica na consciência. Fui ter com ele várias vezes. (...) Ele à maneira dele justifica, mas não é o jogar fora porque ele não está a jogar fora, porque nós vivíamos no Porto ao lado. Desde que deixou de jogar, não mudou nada, está igual", disse ainda a artista.

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Sobre as saudades que a descendente tem de Ricardinho, Ana Duarte afirmou que muitas vezes a incentivava também a promover esta relação com o pai: "Ela diz-me isso muitas vezes, eu digo: 'Liga ao pai, filha'. [Ele atende] de vez em quando, quando dá. (...) Uma relação de pai e filha não é só pelo telefone."

Por fim, foi interrogada sobre se a companheira de Ricardinho, Mádelin Pinto, poderia ser um entrave. Ana afirmou não ter o conhecimento acerca da situação, mas, do que sabe, as duas têm um elo positivo: "Não conheço a companheira que ele tem, sei que quando esteve com ela a tratava super bem, e, para mim, quem trata bem a minha filha tem tudo de mim. Eu já tive uma pessoa, não interferiu em nada, nem tinha que o fazer. Independentemente de tudo, é o pai dela, vai ser sempre o pai dela. Nós os três, até falecermos, somos uma família, construímos uma família."

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