Estrelas A dias de voltar à TVI, Cláudio Ramos quebra o silêncio e fala em recomeços
Foram seis meses de exaustão para Cláudio Ramos que, aos 52 anos, fez o que nunca algum apresentador tinha feito: apresentou dois reality shows seguidos, somando as manhãs diárias e os 'Especiais' à noite. Ao fim de meio ano, em entrevista à TV Guia, o alentejano confessou-se cansado e a precisar de desligar. E foi o que fez!
O apresentador do 'Dois às 10' foi de férias e desapareceu "do mundo". Não o víamos na televisão... nem nas redes sociais. Agora sabe-se que Cláudio Ramos deu uma escapadinha ao estrangeiro para se desligar por completo do que o liga a Portugal.
Sem revelar o sítio onde esteve, o apresentador partilhou algumas imagens dos seus dias de descanso, acompanhadas por um texto onde fala sobre recomeços. "Voltar de um lugar qualquer é sempre um recomeço qualquer. Voltemos cada um ao seu lugar recomeçando da melhor maneira que se consegue. Não sou dos que passaria o tempo em férias, mas sou dos que nesta idade abdicaria de muita coisa para não usar relógio. Um dos prazeres de não se dar atenção ao relógio prende-se com o desfrutar vagaroso do que existe à volta", lê-se.
Cláudio Ramos fez ainda um relato do que aproveitou para fazer nas suas férias: "Estes dias foram muito isto. O sol que aqui era mais quente. Humidade que aqui pareceu mais húmida. Comida sem medo da balança. Gelados que sendo todos os dias parece que não se estranha tanto. Calções de banho no lugar das sungas. Banhos de mar. Vistas bonitas. A pele alourada do sol. Rever e corrigir capítulos escritos e ter tempo para leitura sem pressa."
E remata: "Descobri um dos livros mais bonitos que li na vida (e já li uns quantos). ‘O filho de mil homens’, de Valter Hugo Mãe. É maravilhoso! A história e a escrita que desenha a história. Todos o deviam ler. Na verdade todos deviam ter oportunidade de parar o relógio e desfrutar de dias onde se dessem conta que por muito bom que seja ir, é sempre melhor voltar. Desde que na volta existam bons objectivos. Voltar por voltar não faz sentido, isso seria ‘apenas’ voltar e o verbo merece mais que isso. Merecemos todos mais que isso!"