Estrelas “Acabou a paz”: os dias de pesadelo de Abel Ferreira e da família no Brasil depois de adeptos do Palmeiras o atacarem e provocarem um atentado no Centro de Estágios
É o assunto do momento no Brasil. O Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, de 46 anos de idade, vive dias difíceis. Depois de uma série de maus resultados, cresce a onda de contestação ao treinador e já houve mesmo uma espécie de atentado terrorista à Academia do clube.
Durante a madrugada de domingo, 10 de agosto, o inesperado aconteceu e levou mesmo a que o clube de São Paulo se pronunciasse publicamente: "Vândalos atacaram cobardemente a Academia de Futebol do Palmeiras, colocando em risco a integridade física dos atletas e demais colaboradores do clube que estavam no local em regime de concentração para o jogo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. Por sorte, ninguém se feriu”, pode ler-se em primeiro lugar, num documento que aponta ainda que foram arremessados “bombas e rojões contra o centro de treinos do clube.”
Para os responsáveis esta situação não passa de “um atentado terrorista com características similares àquele ocorrido em outubro de 2024, quando marginais já identificados pela polícia assassinaram um torcedor do Cruzeiro na Rodovia Fernão Dias.” Apesar de ser uma situação delicada, o clube insiste que “não se intimidará diante dos atos violentos praticados por um grupo de criminosos e irá até o fim para que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei”.
Para além disto, um grupo de adeptos colocou uma tarja junto ao estádio Allianz Parque com uma mensagem nada abonatória. “Paciência é o c... Acabou a paz”, pode ler-se.
"“Quando chegar em casa as minhas filhas vão perguntar-me se aconteceu tudo bem, mas é difícil justificar o que aconteceu há três ou quatro dias. É difícil explicar, porque é que o pai foi insultado”"
Esta situação causou um grande desconforto em Abel Ferreira, que já se pronunciou sobre o tema e falou até sobre o impacto que está a ter junto da sua família. “Quando chegar em casa as minhas filhas vão perguntar-me se aconteceu tudo bem, mas é difícil justificar o que aconteceu há três ou quatro dias. É difícil explicar, porque é que o pai foi insultado”, admitiu em conferência de imprensa.
Apesar de manter o “carinho e respeito pelos adeptos, pelo Palmeiras” e de garantir que “jamais serei um problema dentro do clube”, o técnico assegura que o seu futuro “será decidido no momento certo, com máximo respeito ao Palmeiras.”