Estrelas Afinal o que provocou a saída de Judite Sousa da CNN? Toda a história de um adeus esperado
Se o arrependimento matasse... Judite Sousa nunca teria aceitado o convite para voltar ao lugar onde já tinha sido feliz, nem sequer – possivelmente – o mesmo teria sido feito. A "novela" da saída da jornalista da CNN, onde entrou no arranque da mesma em Portugal, tem contornos de um verdadeiro divórcio, onde todas as partes saem feridas e com queixas a fazer. Mas como se chegou até aqui? Por que decidiu Judite dizer numa rede social, nesta última segunda-feira, em resposta a uma fã, que denunciara o contrato "a recibos verdes", enquanto a TVI, na figura de Nuno Santos, garante que a jornalista está, sim, de baixa
Judite entrou para a CNN para "estrear" a emissão em Portugal a 22 de novembro de 2021. E tudo parecia correr aparentemente bem até ao momento em que foi enviada para Lviv, Ucrânia, para a cobertura da guerra. "Ela foi foi para a Lviv sem qualquer seguro de vida, sem dinheiro e quando quis vir embora não sabia como fazer, pois até para beber um café tinha de pedir ao câmara que estava com ela", afirma à TV Guia uma amiga da jornalista.
Fonte oficial da TVI tem outra teoria. "Alguém tem de ficar responsável pelo dinheiro. É sempre assim", reponde sobre as acusações de "não conhecer a cor das notas" na Ucrânia. Quanto ao seguro, tinha um, sim, afiançou o diretor de informação da CNN e TVI, Nuno Santos, no programa 'Dois às 10' de terça-feira, 2 de agosto.
O que se passou, então, na Ucrânia? Basicamente o mesmo que aconteceu, meses depois, em Londres, quando Judite foi enviada para fazer a cobertura do Jubileu da Rainha Isabel II: a jornalista sentiu-se mal, teve uma reação alérgica e necessitou de assistência médica.
A verdade é que por esta altura – primeiro Ucrânia, depois Londres, os lados "visíveis" do problema – já a relação de Judite com a estação que a contratara estava "minada". Queixas sobre condições de trabalho, acesso a informação de audiências, eram constantes. De acordo com a TV Guia, a cisão com a redação da CNN/TVI aconteceu após a entrevista a Manuel Luís Goucha