Estrelas Afinal, por que é que a família de Marco Paulo ficou sem um cêntimo? A resposta que faltava
Muito se tem falado nas últimas semanas sobre o testamento de Marco Paulo e a quem o cantor de 79 anos de idade deixou toda a sua fortuna. E porquê? Porque o artista decidiu deixar tudo àquela que considerava a sua família, mas que não é a sua família biológia. O músico deixou todo o seu património, bens e dinheiro entregue a duas pessoas: o compadre, António Coelho, e o tão amado afilhado, Marco António, mais conhecido como Marquinho.
O que muito tem feito confusão aos populares e até à própria família de sangue são os motivos pelos quais Marco Paulo não garantiu, pelo menos, um resto de vida tranquila aos irmãos que, segundo uma fonte, têm um vida humilde, suportada por reformas pouco avultadas. Mas será que, mesmo não tendo filhos, o cantor era obrigado a deixar alguma parte do seu património à família "direta"?
O artista tem dois irmãos, Ernesto e Alfredo, e quatro sobrinhos, que nada herdaram e o advogado Vasco Jara e Silva explicou, em declarações à TVI os motivos pelos quais isto é possível. "O Marco Paulo, que não tem cônjuge, descendentes nem ascendentes, não é obrigado a cumpirir a quota disponível e a quota indisponível, todo o o património é quota disponível. Isso acontece quando existe um testamento. Se não houver, todo o seu património é deixado aos irmãos, sobrinhos e, à falta destes, primos."
Resumindo, os irmãos e sobrinhos só poderão interpor uma ação judicial dos bens que não estiverem especificados ou descritos no testamento, caso estes existam. Ou seja, imagine que Marco Paulo tinha um carro que não estava descrito no testamento nem dirigido a ninguém; esse carro seria, por direito, entregue à família biológica.