Estrelas Agricultores revoltados chamam burro a José Rodrigues dos Santos!
As declarações públicas de José Rodrigues dos Santos, de 57 anos de idade, sobre o facto de a pecuária ser um dos setores que, alegadamente, mais polui o planeta, e a comparação que fez entre a morte de animais em matadouros e os massacres nos campos nazis e soviéticos, gerou uma onda de contestação e teve agora repercussões, com ferozes manifestações de alguns responsáveis ligados à agricultura e à criação animal.
O primeiro ataque veio do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa. "Atribuir à agricultura a responsabilidade das alterações climáticas é mais um exercício de masoquismo, ou de loucura. Pior, é mentir deliberadamente para vingar o ‘pensamento’ do momento.
Além disto, Eduardo Oliveira e Sousa menoriza as teorias do jornalista da RTP e escritor de sucesso: "A irracionalidade animalista chegou aos iluminados (pelas luzes do estúdio, não pela inteligência). É tempo de discernir sobre o que se diz. Nem tudo merece ser ouvido."
Em exclusivo à 'TV Guia', José Rodrigues dos Santos mostra-se sereno com os ataques, defendendo que "esses insultos revelam quem os profere, não quem é objeto deles": "A questão de Auschwitz... Não vale a pena levantarem-me processos de intenção ou atribuírem-me coisas que não disse nem penso. Virá o dia em que as gerações futuras olharão para o que se passa hoje nos matadouros, da mesma forma que olhamos para o que as gerações passadas fizeram nos Lager e nos Gulag
O veterinário João Camejo, que preside à Associação de Criadores de Bovinos de Raça Charolesa, escreveu uma carta aberta a contestar as teorias do pivô do 'Telejornal', que este refuta: "Se estão com dúvidas, leiam 'O Jardim dos Animais com Alma' e vejam a bibliografia no final com as minhas fontes.