Estrelas Amor, uma casa mais pequena e algumas zangas: Júlia Pinheiro fala da nova vida ao lado do marido após a emancipação dos filhos
E, de repente, passaram quatro décadas. Júlia Pinheiro, de 62 anos de idade, e Rui Pêgo, de 69 anos de idade, têm uma nova vida, agora que os filhos, Rui Maria Pêgo, e as gémeas Carolina e Matilde, construíram as suas vidas e já saíram de casa.
As novas rotinas do casal passaram desde logo por uma mudança para uma nova casa. “Estamos numa fase maravilhosa, já não temos ninguém em casa, temos uma casa mais pequenina, só para os dois, tudo feito para os dois e está a correr muito bem”, começou por contar em conversa com Andreia Rodrigues no programa ‘Estamos em Casa’. O casal está a envelhecer junto e continua a namorar “mas também continuamos a zangar-nos.” “Não estamos iguais, porque não ficamos iguais a vida toda. Temos que aceitar, amar, proteger e cuidar de quem somos. Claro que às vezes temos caturrices de velhos, birras..”, acrescenta, entre risos.
"Temos que aceitar, amar, proteger e cuidar de quem somos. Claro que às vezes temos caturrices de velhos, birras..."
Júlia Pinheiro segue à letra um conselho que ouviu de Daniel Sampaio de que os casais “devem esvaziar o conflito e evitar a crítica.” “Se tiveres esta dupla na cabeça, há muita coisa que parece inultrapassável, mas que se ultrapassa, porque é muito fácil criticamo-nos principalmente quando conhecemos os truques do outro e inevitavelmente estarmos a cair para o conflito. Se tentares ‘não, sai desse conflito, não critiques’ e passa à frente. E corre bem”, aponta.
Há ainda outra questão que o casal faz questão de manter: “continuar a olhar para o cônjuge com encantamento.” “Aquela pessoa ainda te surpreende, ainda te enche de sentimentos que validam, confirmam, que não trazem nenhuma dúvida de que fizeste uma boa escolha há quatro décadas. Eu e o meu marido temos isso”, orgulha-se a estrela das tardes da SIC.
Por mim, não poupa nos elogios ao pai dos filhos: “Ele é espantoso, porque é muito romântico. Eu não sou nada, sou um desastre, ele dá flores, tem este tipo de cuidados que às vezes parece que são um bocadinho ‘faz parte da moldura’. É o momento que foi cirurgicamente escolhido. Escreve-me poemas. Eu sou uma sortuda”, congratula-se.