Os últimos anos de vida não foram faceis para Almeno Gonçalves que acabou por morrer dois meses após ter-lhe sido diagnosticado um cancro no cólon. O ator faleceu na madrugada desta quinta-feira, dia 27, no Hospital Francisco Xavier, em Lisboa, onde estava internado. 

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Desde 2020, ano marcado pela pandemia, que o ator nunca mais foi o mesmo. Depois de ter estado infetado com Covid-19, Almeno sofreu com uma depressão, estado emocional que confessou numa entrevista exclusiva à TV Guia. 

“A última semana foi muito desgastante, foi terrível. A falta de energia produziu-me uma espécie de depressão. Fiquei próximo de uma depressão. Foi uma semana que se prolongou, não tinha energia nenhuma. Havia uma frustração muito grande. Entretanto, fui recuperando. Mas ainda não estou muito bem”, desabafou em 2021. 

Questionado sobre os sintomas que tinha, não hesitou: “Principalmente a nível de cabeça, embora ainda sinta que estou a recuperar do vírus. Acho que as pessoas dão muito pouca importância à saúde mental. Não percebem que, onde menos se espera, está uma depressão."

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“Se não estivermos atentos, se não tivermos apoio médico, muito facilmente se pode cometer asneiras”, rematou, confessando que recorreu ao apoio da médica de família.  

Mas foi o cancro que acabou por tirar a vida a Almeno Gonçalves, aos 66 anos de idade. A doença foi diagnosticada em setembro mas, foi no último mês, que o ator soube que o seu cancro estava em estado terminal. Neste último mês, segundo o 'Correio da Manhã', Almeno refugiava-se em casa e apenas se deslocava para o hospital para se submeter aos tratamentos.