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Estrelas Fadista Marco Rodrigues: "A morte da minha mãe destruiu-me"

24 de Agosto de 2024 às 16:14
Um testemunho inconsolável de quem chora por quem partiu cedo, vítima de leucemia
seguir:
Marco Rodrigues
fadista
Mãe

Marco Rodrigues, de 42 anos de idade, lançou um novo disco, 'Marco Rodrigues Canta Carlos do Carmo', em homenagem ao homem que o fez apaixonar-se pelo fado, e não esconde que o seu coração continua ferido desde a morte da mãe, Judite, em 2020, vítima de uma doença grave. O testemunho é arrepiante.

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"Não estava preparado para viver com a ausência da minha mãe. Morreu ainda não tinha 60 anos, com leucemia. Era o meu porto seguro, era a minha base. Eu e ela tivemos um percurso de luta", recorda Marco Rodrigues, à revista 'Caras', dando exemplos concretos: "Morávamos em Arcos de Valdevez e, quando os meus pais se separararm, ela veio para Lisboa comigo, sem tabalho. Eu tinha 14 ou 15 anos. Cantava, mas não fado. Não tinha referências, não sabia nada sobre o assunto e foi ela que me incentivou a abraçar este género musical, que me inscreveu na Grande Noite do Fado em 1999, concurso que acabei por ganhar. Foi uma lutadora e fez a sua vida em prol da minha."

"A minha maior dor é não poder partilhar os meus filhos com a minha mãe"

marco rodrigues

O fadista olhou sempre a mãe nos olhos e disse-lhe também tudo em vida, mas há mágoa nas suas palavras. "Não deixei nada por dizer. Se podemos dar sempre mais? Podemos. Houve alturas em que seguramente não fui justo, em que, na adolescência, fui um bocado egoísta. Mas eu tinha muito respeito, admiração e carinho por ela. E se houvesse situações em que tivesse de optar entre estar com ela ou fazer outras coisas, ela er a minha prioridade. Por isso, sinto-me tranquilo. No entanto, também sinto que ainda tinha muitas coisas para lhe dar."

Ainda na mesma entrevista, Marco Rodriugues admite que viver sem a mãe é caminhar no deserto. "Uma grande caminhada, mesmo. A morte da minha mãe foi uma perda gigante, destrui-me. A minha maior dor é não poder partilhar os meus filhos com ela, que nem sequer chegou a conhecer os três mais novos [o fadista tem quatro rapazes: um da primeira relação, Bernardo, e três de outro relacionamento, Francisco, Duarte e Dinis]. Sei o bem que eles lhe fariam e o amor que ela teria para lhes dar. A partilha entre les iria ser das coisas mais enriquecedoras do mundo. E isso, sim, é a minha maior tristeza."

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