Estrelas Família de Diogo Jota obrigada a fugir de casa no dia da tragédia: avô conta tudo
Por três minutos, já era 3 de julho, quando a família de Diogo Jota e André Silva viveu o dia mais duro e de maior sofrimento da sua vida: depois de os futebolistas de Liverpool e Penafiel terem perdido a vida num acidente de viação que deixou em choque o País e o mundo do desporto.
Para os avós paternos dos jovens, Fernando e Deolinda, o momento tornou-se ainda mais complicado pela atenção mediática e popular gerada pela tragédia, conjunto de ingredientes que fez mesmo com que abandonassem temporariamente a sua casa.
"Aqui era só carros da polícia e da comunicação social. Era aqui um inferno de carros e então fugimos de casa", conta Fernando, em declarações à 'TV 7 Dias'.
Esta fuga durou algumas horas até que, com o auxílio de uma pessoa de confiança, regressaram à residência: "À noite voltámos para aqui. Havia aqui um vizinho que estava a comandar as coisas, que estava a comunicar e que avisou para virmos."
Ainda nesta entrevista, Fernando revela que dos detalhes do acidente pouco sabe, até pela proteção imposta pelo filho, Joaquim, para amenizar o oceano de dor em que se viu mergulhado: "Nem sei como aconteceu o acidente, eles não me disseram. Dizem que incendiou, mas não sei mais nada. Eu só sei o que vi na televisão. Não perguntei nada ao meu filho e ele também não me contou nada."