Num Festival da Eurovisão marcado por protestos, incidentes e apupos, muito por culpa da participação de Israel, é possível que Eden Golan, a cantora israelita de 20 anos de idade que fez carreira na Rússia e voltou ao seu país aquando da invasão da Ucrânia, venha a ganhar a 68.ª edição do certame, este ano em Malmoë, na Suécia.

Mais há mais favoritos à vitória da Eurovisão, que tem transmissão na RTP1, em direto e a partir das 20:00 até à meia-noite. Na plataforma Eurovisionworld, que agrupa os índices de várias casas de apostas atentas ao certame: a Croácia, com 'Rim Tim Tagi Dim', tema rock de Baby Lasagna, surge destacada em 1.º lugar. Os outros lugares do pódio são completados por Israel – Eden Golan, com 'Hurricane', e pela Suíça – Nemo, com 'The Code'.

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Mais atrás surgem França, Ucrânia, Irlanda e Itália, entre os 26 países apurados para a final. Portugal, que é representado pela canção 'Grito', de Iolanda, de 29 anos de idade, está em 23.º lugar nas odds, sendo que estas refletem apenas o público e não o júri técnico, recorde-se. “Nenhuma língua é uma barreira", respondeu a nossa candidata, natural da Figueira da Foz, sobre a razão de cantar na língua de Camões: "Acredito que haja uma conexão com ela, com o som que produz pode fazer a paz, como que por magia.”

O resultado da Eurovisão é determinado por jurados nacionais com profissionais da indústria e ainda pelos espectadores, com 50 por cento de peso na votação final.