Estrelas Filipa Lemos (Santamaria) chora suicídio do irmão: "Culpabilizo-me um pouco por tudo"
No sábado, dia 6 de abril, os Santamaria comemoram as bodas de prata, com um mega espectáculo no Coliseu em Lisboa, que servirá não só para assinalar a data, mas também para homenagear um dos fundadores da banda, Tony Lemos, que morreu em 2020.
Apesar de já terem passado quase quatro anos desde que o músico se suicidou, Filipa Lemos, irmã e vocalista, continua a sentir muito a falta do homem que a instigou a começar os Santamaria. "Tem-me custado muito, até porque era com ele que discutia os assuntos e a orientação da banda", recorda Filipa, numa entrevista à 'Vidas', do 'Correio da Manhã'.
De resto, a cantora, de 44 anos de idade, revela que, passado todos estes anos, ainda não conseguiu fazer o luto do irmão: "Não o fiz porque ainda não consegui ter capacidade de encaixe para aquilo que aconteceu." Filipa recorda o dia trágico: "A morte dele acontece a uma terça-feira, em que eu não estava em Portugal. Receber, de repente, uma chamada e levar com um choque daqueles ainda hoje é uma coisa que não consigo encaixar. Culpabilizo-me um pouco por tudo o que aconteceu."
Filipa Lemos considera que, se estivesse em Portugal, talvez tivesse percebido que o irmão não estava bem psicologicamente, a passar por momentos depressivos: "Começaram com a separação da mãe dos filhos mais velhos em 2017." A artista acreditava que a situação ia ser ultrapassada, já que Tony estava "a ser acompanhado": "Ele estava, inclusive, medicado. E por isso é que ainda me custa mais a entender."