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zé maria
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3/18 - Foto : Miguel Melo
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5/18 - Foto : Liliana Pereira Zé Maria
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11/18 - Foto : Ricardo Ruella Zé Maria
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13/18 - Foto : Duarte Roriz
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16/18 - Foto : Duarte Roriz
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18/18 - Foto : Bruno Colaço

Estrelas Foi há quase 25 anos que a vida de Zé Maria mudou para sempre: do dia em que saiu do Big Brother com 20 mil contos no bolso, às depressões e à vida de miséria que vive com os pais em Barrancos

13 de Dezembro de 2025 às 13:56
O futuro parecia promissor para o vencedor do primeiro Big Brother em Portugal, mas acabou arruinado pela fama. Sem saber lidar com o protagonismo, o homem de Barrancos foi engolido pelo mediatismo e despoletou em si graves problemas psiquiátricos que o acompanham até hoje. Esta é a história de Zé Maria, o barranquenho que só queria voltar a ser o cidadão comum do Alentejo
seguir:
Carolina Pinto Ferreira
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Foi no dia 31 de dezembro de 2000 que Zé Maria saiu do primeiro Big Brother português com 20 mil euros no bolso. Com Portugal rendido a seus pés, o concorrentes de Barrancos tinha tudo para ter um futuro promissor, mas a euforia, o reconhecimento e a atenção pública tiveram o impacto inverso na vida do alentejano que só desejava uma coisa: ser o mesmo homem que tinha sido até então. 

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Era o primeiro reality show em Portugal e ninguém sabia o que iria acontecer quando deixasse a casa mais vigiada do País. Para muitos, Zé Maria tornara-se um ídolo e não havia quem não o quisesse abraçar. Começou a ser abordado para as mais diferentes frentes. Era uma estrela improvável, um anónimo que, sem nunca esperar, se tinha tornado uma celebridade. 

E foi o mediatismo que o levou ao declínio. Longe de saber lidar com os holofotes da fama, o barranquenho colapsou e sofreu com graves problemas psiquiátricos. Uma profunda depressão levou-o ao limite, de tal forma que ainda hoje continua a ter acompanhamento psiquiátrico no Hospital de Beja. Acompanhamento que o ajuda a manter a sanidade mental e que o impedem de correr o risco de intermamentos compulsivos, como acontecera no passado. 

Mas voltemos atrás e como tudo aconteceu. Lembremo-nos que Zé Maria tinha a carteira recheada, um carro novo e chegou, inclusivamente, de helicóptero à terra onde vive até aos dia de hoje. As portas da televisão abriram-se. Estreou-se com o 'Mulheres de A a Zé' e teve uma rubrica culinária no programa de Fátima Lopes. Oportunidades para brilhar não lhe faltaram. A conta bancária subia a valores considerados astronómicos e comparados a apresentadores como Bárbara Guimarães e Herman José. 

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Era contactado para publicidades, presenças em discotecas. Entrou numa espiral de loucura de onde já só queria sair. "Lá dentro não representei, mas cá fora deixei um pouco de ser eu próprio. Temos de encarnar uma personagem criada sem querer. As pessoas esperam que estejamos sempre bem-dispostos e com sorrisos. Mas somos pessoas normais, também temos os nossos problemas", explicava à época.

"É um eremita que se fecha em casa e só aparece muito discreto em ocasiões como o Carnaval ou nas garraiadas das festas"

vizinho de zé maria em barrancos

Em 2004, aconteceu o pior. Farto de tudo, Zé Maria parou o carro no tabuleiro da Ponte 25 de Abril e desceu à linha férrea com um único objetivo: o de por termo à vida. Quis o destino que acabasse salvo por dois elementos da Brigada de Trânsito da GNR. Mas este foi o seu grito de socorro. O célebre vencedor do Big Brother precisava de ajuda. 

Depois disto, os episódios continuavam: foi visto a sair de casa em tronco nu, no Cais do Sodré, com dois gatos bebés ao colo e tentava, novamente, o suicídio. Estas tentativas de acabar com a sua prórpia vida levaram-no ao seu primeiro internamento no Hospital Curry Cabral. Mais tarde esteve no Miguel Bombarda de onde acabaria por ser transferido para a Clínica Psiquiátrica de São José.

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Tinha-se tornado urgente afastá-lo da esfera pública. E assim foi até aos dias de hoje. Aos poucos, com a ajuda de quem mais o ama, Zé Maria conseguiu voltar à sua normalidade. Vive em Barrancos com os pais, é jardineiro na Câmara de Barrancos, ganha o ordenado mínimo e quer estar sossegado no seu canto.

Na vila de Barrancos, quem o conhece garante que vive deprimido, vai ao café tomar o seu descafeinado depois do trabalho, faz compras para os pais, ainda vivos, e volta para casa. Tem muito poucos amigos na vila, não se lhe conhecem relacionamentos amorosos. “É um eremita que se fecha em casa e só aparece muito discreto em ocasiões como o Carnaval ou na garraiada das festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição, em agosto", contou-nos um vizinho, que solicita anonimato.

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