Estrelas Já dispararam contra José Rodrigues dos Santos! "Eu era o inimigo"
José Rodrigues dos Santos já exerceu o papel de jornalista de guerra em várias ocasiões, através da RTP1, função que já é de si perigosa e que trouxe momentos de grande tensão à sua vida. Inclusive, revela que já chegaram a tentar baleá-lo, quando foi enviado a Timor-Leste.
"Estive em muitas guerras, normalmente quando estamos numa guerra, claro que podemos levar com um tiro ou uma bomba mas será por azar, porque não somos um alvo", começou por afirmar o pivô, no programa 'Irresistível', da SIC Mulher.
"Em Timor não, as pessoas viam a RTP Internacional lá, era a voz de Portugal e eu era o rosto. Para as milícias indonésias eu era o inimigo. Apercebi-me a certa altura disso, fui avisado por vários jornalistas, eles conhecem todos, viam a RTP Internacional", acrescentou.
"As pessoas viam a RTP Internacional lá, era a voz de Portugal e eu era o rosto. Para as milícias indonésias eu era o inimigo"
Depois, relatou o sucedido: "Dispararam contra mim e tudo quando foi o cerco ao Hotel Mahkota. Não fui atingido, porque estávamos num hotel e eles dispararam e eu recuei. Era um sítio perigoso, não era conveniente andar sozinho na rua em certas ruas, não era por causa da população, mas das milícias."
Noutra parte da conversa com a apresentadora Bárbara Guimarães, José Rodrigues dos Santos desvendou ainda que é persona non grata em certos países, por culpa da sua literatura: "Aquele romance, a 'Mulher do Dragão Vermelho' é sobre o Partido Comunista Chinês, já fui informado por diplomatas de que não posso voltar à China... e depois deste ['O Protocolo Caos'] também não poderei voltar à Rússia."