Estrelas Julgamento de Nuno Homem de Sá atrasado. Ator contesta acusação
Nuno Homem de Sá, de ?? anos de idade, decidiu contestar a acusação de violência doméstica contra a ex-namorada, Frederica Lima. A contestação feita pelo advogado do ator tem 201 páginas e 1020 factos contestados.
E foi este passo dado pelo ator que fez com que a juíza ainda não tivesse marcado a data do início do julgamento, que irã decorrer no Tribunal de Loures, em 2026. O advogado de Frederica Lima e o Ministério Público vão ter de se pronunciar sobre as nulidades que foram invocadas pelo ator.
O advogado do ator, Alexandre Guerreiro, explica: “Vamos ter sempre julgamento, nem que seja sobre parte da acusação, uma vez que não estamos a querer deitar o processo todo abaixo.” Uma das nulidades contestadas prende-se com o facto de Nuno Homem de Sá ter pedido para ser ouvido apenas na presença de um advogado quando foi chamado pelo Ministério Público, ainda na fase de investigação.
O advogado garante que, desde então, não mais houve requerimentos para prestar declarações. Ou seja, Nuno Homem de Sá “não teve oportunidade de apresentar a sua versão”.
Na acusação que saiu no final do mês de agosto, num documento com mais de 100 páginas, o Ministério Público acusou Nuno Homem de Sá de agredir, ameaçar e insultar a ex-namorada Frederica Lima.
Segundo o que se pode ler na mesma, o ator proibia a vítima de ver televisão, ouvir música, comer, tomar banho, falar com familiares ou amigos quando ela quisesse, de sair à rua, de aceder a determinados espaços da residência, de sair da cama (exceto para ir trabalhar) e mexer no telemóvel enquanto ele dormisse e não se levantasse. E, quando ele se deitava de madrugada, obrigava-a a permanecer também acordada. Um autêntico pesadelo, que Nuno Homem de Sá garante não ser verdade.
Outra das nulidades invocadas deve-se à reabertura do inquérito em agosto de 2023. Em maio desse mesmo ano, Frederica fez queixa mas arrependeu-se: o Ministério Público arquivou. Três meses depois, repetiu a queixa e, segundo Alexandre Guerreiro, “sem meios de prova novos”.