Sem papas na língua, e em entrevista à revista 'TV Guia', Manuela Moura Guedes voltou a relembrar o caso que a afastou da televisão. 

Convicta de todas as suas investigação que, em 2010, valeram-lhe a saída da TVI, a agora comentadora da SIC volta a falar do caso e só espera "que consigam provar tudo". 

Com a 'Operação Marquês' a decorrer, questionada sobre se ficava feliz de ver José Sócrates preso, a pivôr respondeu: "Com a prisão dele em particular? Não. Fico feliz se se fizer justiça. Mas tenho de acreditar num dos pilares básicos da democracia, tenho que acreditar."

1/10 - Foto : Cofina Media José Sócrates, Lígia correia, ex-primeiro-ministro, operação marquês, ericeira, ps

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As ideias d'A Procuradora' continua bem fixas quanto ao antigo primeiro-ministro: "Não tenho qualquer dúvida de que ele é culpado. Mas é que não tenho qualquer dúvida! Ele e mais não sei quantos. Foi muita gente! Era uma teia. Não basta uma pessoa para haver corrupção. A quantidade de empresas, de ligações, de tudo... só pode haver uma economia e uma democracia saudáveis se os corruptos forem castigados."

Sem esquecer aquilo que passou em 2010, Manuela Moura Guedes volta a reforçar que foi dispensada da TVI exatamente por estar contra o sistema: "Que outra razão é que encontra? Eu era coordenadora, editora e apresentadora do 'Jornal' mais visto da televisão portuguesa. Tinha tanta publicidade que até me queixava. As pessoas deixavam de ir jantar para ver aquele 'Jornal' e depois acabam com ele? É estranho, não é? Aquele 'Jornal' acabou quando ninguém estava à espera. Porquê? Pois, até dava notícias de corrupção do primeiro-ministro...", disse, ironicamente. 

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