Estrelas Maria do Céu Guerra relata momentos de pânico com um colega ator que foi internado após ser agredido violentamente à porta do teatro
A última apresentação do espetáculo ‘Amor é um fogo que Arde sem se ver’, sobre a vida e obra de Luís Vaz de Camões, no Teatro da Barraca, em Lisboa, teve que ser cancelada. A decisão surgiu depois de um dos atores do elenco ser brutalmente espancado à porta do teatro.
Adérito Lopes foi agredido “violentamente”, segundo revelou Maria do Céu Guerra, colega de elenco e encenadora, à RTP 3. Tudo aconteceu depois de um ataque levado a cabo por “um grupo de pessoas que vinha de uma manifestação no Martim Moniz”. “Eram cerca de 30, começaram por provocar uma atriz, que vinha com uma camisola com uma estrela, e que vinha com headphones e, portanto, nem ouviu o que diziam (...) De repente, tentaram atacar um dos atores. Depois, chegou o Adérito Lopes, que se vinha preparar, uma hora antes do espetáculo, e foi a agredido violentamente”, garantiu a estrela de ‘A Protegida’.
"Chegou o Adérito Lopes, que se vinha preparar, uma hora antes do espetáculo, e foi agredido violentamente"
Segundo Maria do Céu Guerra na origem deste caso estão “motivações políticas”, até porque o grupo deixou um papel onde se lia “Portugal aos portugueses” e gritou “defende o teu sangue”.
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Adérito Lopes foi levado para o Hospital de São José, onde está a ser submetido a vários exames. “Ele não está bem”, garantiu ainda a encenadora. De acordo com o Notícias ao Minuto, pelo menos uma das pessoas que integrava o grupo terá sido detida.