Cândido Costa, de 43 anos de idade, continua a desfrutar do estado de graça que conquistou através das suas divertidas intervenções televisivas, desde apresentador do Canal 11 a concorrente do 'Taskmaster', da RTP1, num percurso que começou há uma década no Porto Canal. Para além da sua vida profissional, também a sua dimensão pessoal teve mudanças desde o fim da sua carreira no futebol, tendo começado uma bela história de amor com Cidália Oliveira, a quem faz referência sempre que possível, que nasceu depois do término do seu anterior casamento.

O antigo jogador do FC Porto esteve no programa 'Júlia', da SIC, nesta segunda-feira, dia 7, para falar do prémio Revelação que arrecadou na gala dos Globos de Ouro e acabou por ser surpreendido pela mulher e pelo filho mais novo, Salvador. Aí, ambos relataram detalhes acerca da génese desta relação. 

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Cidália afirmou: "Ao início, achei que fosse só aqueles... que andava aqui comigo, só para dar uma voltinha, mas ele portou-se como um cavalheiro. Acho que até quem ficou assustado foi mais o meu pai do que eu, ele teve de ir pedir a bênção. Na altura, usava brinco e eu disse: 'Não vais entrar na casa dos meus pais com brinco'. O meu pai achava que um jogador de futebol era para aquelas curtes."

Já Cândido Costa disse: "Quando a Cidália diz que somos muito diferentes, nem é tanto como seres humanos, pelo menos na minha perspetiva. Até acho que temos bastantes parecenças, na conceção do trabalho, do que queremos para a vida. Os seres humanos são a soma das nossas experiências e vivências. E as nossas foram completamente diferentes: vim de um meio e de uma sucessão de erros e de feitos positivos que não foram iguais aos dela, por exemplo, ela só teve um trabalho na vida."

"Quando nos conhecemos, tinha uma diferença de dois anos, e eu vinha deste turbilhão de emoções à procura de perceber quem sou, tinha-me divorciado, portanto já com dois filhos grandes. Quando ela fala da questão de eu ir lá a casa, imagine este cenário: uma família muito numerosa, com irmãos ligados à área da construção, um pai que foi carteiro toda a vida, uma D. Maria que nunca trabalhou e chegar lá um ex-jogador que tinha acabado a carreira, todo estiloso a fazer uns comentários na televisão, com dois filhos", acrescentou o comentador e apresenador.

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"Podia haver um risco e um medo: 'Este anda aqui a namorar a nossa Cidália, anda aqui só a brincar'. Para mim foi um peso, porque ela dizia para tirar o brinco e tapar a tatuagem antes de ir ter com o pai dela", concluiu.