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Cândido Costa, Globos de Ouro
1/10 - Foto : Ricardo Ruella Cândido Costa, Globos de Ouro
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Estrelas A fenomenal história de Cândido Costa: do centro de emprego ao prémio Revelação

30 de Setembro de 2024 às 18:20
Vencedor de Globo votado pelo público, o ex-futebolista foi obrigado a entrar em missão de superação após o final da carreira nos relvados

Cândido Costa, de 43 anos de idade, venceu, neste domingo, o Prémio Revelação, votado pelo público, na gala dos Globos de Ouro, após ter alcançado recentemente um estatuto de relevo na televisão portuguesa, tornando-se um fenómeno com as suas histórias no Canal 11 e a sua participação no 'Taskmaster', da RTP1. Depois de uma carreira no futebol, tendo passado por FC Porto, Sp. Braga e Belenenses, entre outras equipas.

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Contudo, Cândido Costa confessa ter passado por algumas dificuldades após perder o rendimento associado ao percurso de futebolista, tendo acabado a carreira em 2015, na sequência de alguns anos no estrangeiro e em divisões inferiores. Aí, teve de colocar mãos à obra e ir para o centro de emprego para voltar à ação.

"A Sónia [ex-mulher] teve de ir trabalhar. O fim da minha carreira não é um momento difícil da minha vida. Não pude fazer o luto do fim de carreira, não tive tempo. Não me assustou, não me marcou. Não há aqui um marco de ‘tive de trocar de carros’. Fiz isso a rir. Passei de Volkswagen Scirocco com quatro ponteiras atrás e não sei quantos cavalos para um Fiat Uno, chegava ao pé dos meus amigos e dizia: ‘O outro está guardado’", disse, em dezembro de 2022, no programa 'Goucha', da TVI.

"Não ia para um canto chorar, estava novamente em missão. Fui para o IEFP, para ter direito ao fundo de desemprego, rapidamente me tornei delegado de turma, tirei um curso de Eventos, acabei o 12.º ano. Era um curso de organização de eventos. Essa parte foi difícil. Acabei a carreira e como e todo o qualquer trabalhador tive direito a fundo de desemprego", acrescentou, dizendo ainda: "Ao início, estava um senhor num púlpito a falar para aquela turma e notei pelos olhares: 'Aquele não é o jogador do Porto? Está aqui connosco, rebentou-se todo'. Sempre lidei muito bem com isso, brincava. Fui eu que caminhei, fui eu que fiz. Adoro a vida que tive até agora. Com os altos e os baixos."

"Notei pelos olhares: 'Aquele não é o jogador do Porto? Está aqui connosco, rebentou-se todo'"

CÂNDIDO COSTA
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Noutra ocasião, no 'Alta Definição', da SIC, frisou, também sobre este período: "Percebi que celebrar a vida e ser feliz tanto se é na Liga dos Campeões num jogo com 60 mil, como é ser nomeado delegado numa turma do IEFP. (...) Achava que estava difícil para mim, mas via as minhas colegas de turma a esconderem um pão na hora do almoço para levarem para casa." Mesmo aí, teve de provar que iria conseguir levar a sério esta nova missão. "Andei dois anos, toda a gente dizia que ia desistir. Porque não ia levar até ao fim, comer na cantina e andar de comboio. Hoje sou convidado mensalmente para dar palestras lá. Não só passei com distinção com as maiores notas, como, como delegado de turma, garanti que ninguém iria reprovar", declarou, no 'Glitter Late Night', do Porto Canal.

No 'Goucha', revelou que, posteriormente, foi convidado para ser comentador desportivo, mas sem vencimento: "Acabo o 12.º ano, que foram dois anos, e depois começo a fazer televisão para o Porto Canal sem receber nada. Foi muito importante para mim, porque comecei a captar muita coisa que recebia da formação, dou muito valor ao que aprendia no IEFP, e transportava para o comentário desportivo. De repente, estava outra vez a sentir-me útil. Era delegado da turma de eventos e sentia-me especial por isso." Já na sua intervenção no programa de Carina Caldeira, elaborou: "As pessoas não sabem mas eu fiz isso bastante tempo sem ser remunerado e numa fase complicada da minha vida. As pessoas falam de ter tido um tacho no FC Porto, mas o clube não está mais pobre por minha causa."

Aí, explicou como ganhou experiência na televisão e amealhou ensinamentos que o ajudariam quando começou a ter sucesso: "Fazia um programa que se chamava 'Cadeira de Sonho', e mostrei este Cândido na altura, que se calhar para os jogadores era um bocadinho difícil de dizer, que andei aí no IEFP, e eu dei a versão verdadeira. Tive de me reinventar, até o carro tive de trocar, não queria é perder a casa, que os meus filhos têm de ter onde dormir e quero ter comida no frigorífico. Depois, pedem-me para fazer um comentário um bocadinho mais sério e eu cheguei lá com a camisola dos Metallica [risos]. [Lá] corrigiram algumas palavras que dizia erradamente, foram muito importantes, mas perceberam: ‘Temos ali homem’." Ao contrário de muitos ex-futebolistas, Cândido esclarece o porquê de não seguir a carreira de treinador: "Gosto mais de televisão, não tenho ambição de ser treinador. Sinto no estômago a adrenalina que sentia na véspera dos jogos. Gosto de aprender."

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Posteriormente, mudou-se para a TVI, onde continuou a ser comentador desportivo, antes de as suas histórias no programa 'Sagrado Balneário' terem convencido o Canal 11 a transformá-lo numa das suas principais figuras, dando-lhe um formato intitulado 'Cândido on Tour', conseguindo depois também o papel como convidado do 'Taskmaster', assim como múltiplas participações pontuais em outros programas televisivos.

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