casa dos segredos "Não é um pedido de ajuda, é um grito". Depois do desabafo de cansaço extremo, Joana Diniz sofre com grave ataque de pânico
Joana Diniz, de 32 anos de idade, saiu do 'Desafio Final' a dizer sentir-se leve e cheia de vontade de viver. Abriu o seu novo salão de cabeleireiro, que era um dos seus maiores sonhos e as clientes "correram" para serem cuidadas pelas mãos da ex-concorrente da 'Casa dos Segredos 4'. No entanto, o que era um desejo, tem vindo a tornar-se um "pesadelo".
Joana não tem tido mãos a medir com a quantidade de trabalho. Soma-se a isso o facto de ser mãe a solo e de ainda ter aceitado ser madrinha das marchas da Graça ao lado do amigo João Ricardo. Assoberbada de coisas, a ribatejana começou a quebrar e fez uma publicação na sua página de Instagram.
"Ser mãe a solo já é, por si só, um ato de coragem diário. Ser empresária, então, é como entrar num ringue todos os dias — com sonhos, metas e responsabilidades como adversários que não descansam. Agora, imagina conciliar os dois. Sozinha.", começou por escrever. E continuou: "Abri o meu espaço com amor, dedicação e a certeza de que era um passo em frente na minha vida. E foi. Mas com ele veio também uma agenda cheia, dias que parecem não ter fim e noites que mal me deixam descansar. Tento ser tudo — mãe presente, profissional exemplar, mulher forte. Mas às vezes, o corpo falha. E a alma, essa, grita em silêncio."
"Esta partilha não é um pedido de ajuda, é um grito de verdade. Porque ser forte também é saber admitir que estamos cansados. Que precisamos de respirar"
O cansaço extremo tem sido o maior inimigo de Joana. "Há dias em que me sinto a 200km/h, sem conseguir ver bem a estrada. Com as mãos no volante, sim, mas com os olhos cansados, o coração apertado e uma culpa constante a sussurrar que não estou a conseguir chegar a tudo. Que estou a falhar como mãe, como empresária, como mulher. Que estou a ficar aquém."
Para a bailarina, chega de tentar mostrar que está tudo bem e que tudo é possível. "Mostro que está tudo bem, porque às vezes é mais fácil vestir a armadura do que explicar as cicatrizes. Mas nem sempre está tudo bem. E está tudo bem com isso. Porque sou humana. Porque o amor que dou à minha filha e a paixão que tenho pelo meu trabalho não se medem pela quantidade de horas que durmo ou pelo número de tarefas que consigo concluir num dia."
"Talvez ninguém entenda. Ou talvez muitas mulheres vão entender exatamente o que estou a dizer. Esta partilha não é um pedido de ajuda, é um grito de verdade. Porque ser forte também é saber admitir que estamos cansadas. Que precisamos respirar. Que merecemos colo, mesmo quando o mundo nos vê como inquebráveis", desabafa ainda.
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E deixa uma mensagem às mulheres que vivem no limite como ela. "A todas as mulheres que, como eu, se sentem em piloto automático, a correr contra o tempo, saibam: não estão sozinhas. Somos muitas. E juntas, mesmo em silêncio, somos ainda mais fortes."
Nos stories da mesma rede social, Joana fez mais um desabafo onde dava conta que o seu cansaço é tanto que teve um ataque de pânico em casa e que este foi um alerta do corpo que teve mesmo que ouvir. Sendo assim vai tirar um período de descanso para se restabelecer.