Estrelas Ninguém disse que ia ser fácil: Miguel Cristovinho revela a maior dificuldade enquanto mentor do The Voice Kids
Tem uma carreira de vários anos e até já tinha sido jurado de um talent show, no caso, o ‘La Banda’, que a RTP1 exibiu em 2019, mas a experiência de ser mentor do ‘The Voice Kids’ tem marcado muito Miguel Cristovinho, de 33 anos de idade.
O músico está a adorar integrar o programa de talentos do canal público. “Está a correr muito bem, melhor do que estava à espera, sinceramente. Fazer televisão, por vezes, pode ser muito cansativo, são muitas horas de gravação, muitas horas de espera, centenas de pessoas envolvidas, mas tenho de dar os parabéns a toda a equipa de produção do ‘The Voice’”, começa por dizer à revista Boa Onda. Encantado com a forma como tudo acontece até nos bastidores, o artista faz mesmo questão de enaltecer todos aqueles que trabalham no formato: “Além de excelentes profissionais são pessoas gentis e digo isto não só pela forma como nos tratam mas principalmente pela forma como os vejo tratarem os meus pares, os concorrentes e o público presente”, elogia.
"O maior desafio de qualquer trabalho que envolve crianças é saber gerir as expectativas deles"
Desengane-se, no entanto, se pensa que avaliar jovens talentos é uma tarefa fácil. E Miguel Cristovinho tem bem consciência disso: “O maior desafio de qualquer trabalho que envolve crianças é saber gerir as expectativas deles, dosear as nossas exigências e fazer com que para eles esta seja uma experiência inesquecível e não traumática”, afiança.
Aliás, o mentor tira o chapéu aos concorrentes que se apresentam no programa: “Ir ao ‘The Voice’ cantar enquanto profissional já é motivo de preocupação ou ansiedade extra, não imagino como será lidar com essa pressão enquanto adolescente. Cabe a nós, mentores, fazer com que mesmo quando não avançam no programa, saiam de lá com alguma sensação de sucesso, superação ou, no mínimo, uma experiência positiva”, remata.