Estrelas O pesadelo que Bumba na Fofinha viveu na segunda gravidez e que poucos viram: Mariana Cabral passou por uma depressão profunda e teve que ser medicada para sobreviver
Esta é a prova de que nem tudo o que assistimos nas redes sociais equivale à vida real. E se, por um lado, Mariana Cabral - mais conhecida como Bumba na Fofinha - é das mulheres portuguesas que mais faz rir os internautas; por outro este nem sempre é o mood que a acompanha ao longo dos seus dias.
Em entrevista a Daniela Oliveira no 'Alta Definição', a influencer revelou que passou por um periodo bastante contubardo durante o primeiro trimestre da gravidez do filho mais novo, Lucas, de agora oito meses. "Nesta gravidez do Lucas, o Lucas foi um bebé desejado, planeado e eu estava numa fase da vida tranquila, ótima, estava tudo bem, eu engravidei e passado uma semana estava profundamente deprimida. Hormonalmente arrebatador e paralisante. De uma tristeza sem fim, uma coisa inexplicável. É muito assustador quando a tristeza parece sem fundo e não tem explicação", começou por explicar.
Por mais que procurasse, Mariana não encontrava motivos que a tivesse feito mergulhar nesta angústia, que parecia não ter fim. "O inicio da minha gravidez foi só tristeza. Eu pensava 'que horror sentir-me assim, há pessoa que querem ter bebés e não conseguem e eu finalmente consigo e agora é isto'. Muita culpa, incompreensão e introspeção vazia, não estava a conseguir encontrar razões. Percebi que aquilo que precisava era só render-me. É isto que temos, é isto que é, aceitar e acolher um bocado."
"Engravidei e passada uma semana estava profundamente deprimida. Hormonalmente arrebatador e paralisante. De uma tristeza sem fim, uma coisa inexplicável"
Neste momento de fragilidade, o namorado foi o seu maior apoio e quem mais se dedicou à filha mais velha, que tinha apenas dois anos. "Recebi muita ajuda do meu namorado. A minha filha tinha dois anos e era uma criança ainda cheia de carências e que precisava da mãe e não teve muito a mãe. Nestes primeiros meses estava muito enjoada, sempre a vomitar e estava muito triste sempre. O meu namorado foi mesmo pai e mãe durante esse tempo. Foi um pronto de socorro e ao fazer isso era também cuidar de mim, que precisava de saber que aquilo estava a ser cuidado."
Para que a depressão não a vencesse, Mariana fez "muita terapia" e foi "medicada". "Tive que ser medicada. Chegou a um ponto que já não era mesmo funcional."