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Estrelas Pinto da Costa desmistifica a imagem do caixão na capa do livro

29 de Outubro de 2024 às 09:03
Ex-líder dos dragões revela que começou a escrever 'Azul até ao Fim' quando lhe foi diagnosticado um cancro
seguir:
Jorge Nuno Pinto da Costa
Futebol Clube do Porto
Cancro
Livro
Caixão

'Azul até ao Fim' é o livro autobiográfico de Jorge Nuno Pinto da Costa que, aos 86 anos de idade, decidiu abrir o coração e escrever uma obra polémica onde revela inimizades, pormenores que tem definidos para o dia do seu funeral e uma vida dedicada ao FC Porto.

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E muito do que chocou os leitores, assim que a capa do livro foi divulgada, foi a imagem de Pinto da Costa ao lado de um caixão. Agora, na apresentação do mesmo, o antigo presidente dos dragões explicou o porquê. "Comecei a escrever o livro para mim, não queria que ninguém soubesse. Descobrir que sofria de um tumor maligno foi, de facto, um choque. Comecei a escrever para mim porque era uma maneira de desabafar e de me confortar a mim mesmo. Fui escrevendo sobre o que ia sentido no dia-a-dia", começou por dizer. 

"Encarei a notícia com realismo, não tenho de me queixar. Tinha 84 anos, hoje estou com 86 e espero fazer os 87. Só tenho de agradecer a Deus a vida que me deu, que me permitiu fazer o que quis, estar sempre com quem queria e saber ignorar os inimigos. A única coisa que peço a Deus é que todos vós durem até aos 86 como eu", desejou, na apresentação oficial do livro. 

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Numa cerimónia que encheu a Alfândega do Porto de azul e branco, Pinto da Costa revelou o simbolismo do caixão. "Sei que a capa do livro chocou algumas pessoas. Tive de fazer uma nota prévia que a escolha foi minha, para que as intenções da editora não fossem mal interpretadas. Para morrer, basta estar vivo. Quando sentimos que já vivemos tanto, acho que devemos encarar a morte com naturalidade, não como uma desgraça."

"Descobrir que sofria de um tumor maligno foi, de facto, um choque. Comecei a escrever para mim porque era uma maneira de desabafar e de confortar a mim mesmo"

jorge nuno pinto da costa

O antigo líder do FC Porto explica que foi uma escolha pensada e encarada com muita naturalidade e simbolismo. "Entendi que a melhor maneira de mostrar isso era com o caixão. Quis também colocar a bandeira do FC Porto e o título ‘Azul até ao fim’. Mostra que 60 anos da minha vida foram dedicados ao FC Porto. O meu primeiro cartão de dirigente data de 1962. Tenho muito orgulho naquilo que fiz, com a ajuda de muita gente que compôs as minhas direções. Em 42 anos vencemos 2588 títulos. Não fui eu que os ganhei, foi o FC Porto com a ajuda de todos, das direções, dos atletas, dos nossos adeptos, da nossa claque… "

Quanto à lista de pessoas que não quer no funeral, explicou: "Chocou algumas pessoas eu ter falado do meu funeral. Uma coisa que me irrita muito nos funerais é que, cá fora, contam-se anedotas e fala-se de tudo menos do falecido. Não queria que acontecesse no meu. Não por mim, mas por respeito à minha família, aos meus amigos que estarão a sofrer por tê-los deixado."

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