Jorge Nuno Pinto da Costa, de 86 anos de idade, vai a votos este sábado, dia 27, para continuar a ser presidente do FC Porto, cargo que ocupa desde 1982. O líder histórico dos Dragões, sócio do clube com o número 587, sente-se preparado para assumir mais um mandato, mesmo quando o seu rival direto, André Villas-Boas, nas eleições – espera-se que tenham uma adesão histórica –, diga que ele não tem capacidade para chegar ao fim, devido ao seu estado de saúde. E sobre a sua morte, a sua vontade é inequívoca.

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"Há coisas que a gente pode tentar mudar, mas a hora da nossa morte não", recordou Pinto da Costa, na SIC, que já escreveu um comunicado anunciando a sua morte. O texto não foi usado, porque sobreviveu à operação ao coração, realizada em 2012, mas, antes de entrar no bloco operatório, deixou tudo alinhavado caso o pior acontecesse. 

"Estava convencido de que ia morrer", disse ainda o ainda presidente do FC Porto, na conversa com Daniel Oliveira. E explicou: "Quando fui operado ao coração, deixei dois anúncios, um que foi publicado, a dizer que tinha sido operado e que correu tudo bem, e outro a comunicar a minha morte. Encarei com naturalidade. Que me adianta estar preocupado com a morte? Ela vai acontecer no dia em que Deus quiser." 

 E sobre a sua morte, a vontade de Pinto da Costa é inequívoca. "Há pessoas que me incomodaria muito se fossem ao meu funeral. Os meus filhos sabem as pessoas que lá gostaria de ter e quem não gostaria de ter. Sabem que quero ser cremado e que as minhas cinzas sejam deitadas na azinheira ao pé da Nossa Senhora de Fátima." 

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