Inês Lopes Gonçalves, de 43 anos de idade, sempre mostrou ser multifacetada, transitando do jornalismo – passou pela SportTV e pela 'Sábado' – para o entretenimento, onde foi subindo a pulso, primeiro na televisão, como apresentadora do '5 para a Meia-Noite' e, ultimamente, mais conhecida pelo seu trabalho na rádio, fazendo parte das 'Três da Manhã', da Renascença, ao lado de Joana Marques e Ana Galvão.

Poucos sabiam, todavia, que também teve uma carreira como cantora, fazendo coros na banda Soulbizness, e ainda menos saberão que chegou a atuar em vários festivais de renome, incluindo no Rock in Rio, ao lado de Rodrigo Gomes, que também brilha nas manhãs da rádio, mas na RFM.

Na entrevista a Daniel Oliveira no 'Alta Definição', da SIC, abordou esta parte da sua vida. "Adoro cantar, canto imenso, no banho, no carro, para os meus filhos. Foi uma coisa que se proporcionou na altura, mas que acabou sem mágoa alguma. Não foi nada que eu diga: 'Gostava mesmo era de ter feito aquilo.'"

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Anteriormente, já havia esclarecido como se deu este capítulo da sua vida. "É uma coisa que ficou um bocadinho mais lá atrás. (…) Eu sempre gostei de cantar, mas, como estava a dizer, eu faço várias coisas de forma bastante medíocre – desenho mais ou menos bem, canto mais ou menos bem, por acaso cozinhar acho que até faço bem", começou por dizer, no podcast 'N'A Caravana', de Rita Ferro Alvim.

"A música surgiu ao mesmo tempo que a rádio, porque, na altura, eu conheci o Rodrigo Gomes, que está na RFM, e que também fez parte dessa banda. O Rodrigo tinha um esboço de um projeto musical com outra pessoa e enviou uma maquete para um concurso de bandas que havia da TMN, e qual não é o seu espanto quando recebe uma carta a dizer que a banda tinha sido selecionada. (...) Teve de se montar uma banda assim à pressão quase, trabalhávamos juntos na altura, então aconteceu assim. Gostava de cantar, fazia coros na banda, e é divertido. Quando posso, canto", explicou Inês Lopes Gonçalves.

Noutra ocasião, numa entrevista ao 'Sol', elaborou sobre o percurso trilhado pelo grupo: "O prémio [do concurso] era além de uns instrumentos, gravar um disco, que depois acabou por ser um EP e ir tocar ao Sudoeste. Nós fomos tocar ao Sudoeste, tudo bem que eram sete da tarde e estavam lá cerca de setenta pessoas mas não interessa [risos]. Mas olha: ainda fomos ao Sudoeste, ao Rock in Rio, ao Marés Vivas e ainda nos fartámos de dar concertos em Lisboa, nas semanas académicas… Ainda gravámos um segundo EP e foi incrível", acrescentou.

De resto, a música é um elemento fulcral no quotidiano da radialista, dado que é casada com o baterista Ivo Costa. Foi precisamente a música que começou por unir este par, como já admitiu numa ida ao programa 'Júlia', da SIC: "A música trouxe mais coisas. Foi por causa de música e de gostar de música que eu conheci o Ivo, que é o meu marido. Foi quase [amor à primeira vista]. Foi tão simples que quase se conta assim de uma penada. Fui vê-lo tocar e conhecemo-nos nessa noite que ele foi tocar a um bar."