Estrelas Sem oportunidades no futebol, Kenedy trabalha de feira em feira a vender sementes em empresa de cara conhecida: saiba o que diz o ex-futebolista sobre esta experiência
Daniel Kenedy abraçou, há três meses, o desafio de trabalhar na empresa de Rui Figueiredo, DoCereal, que deu a mão ao antigo futebolista, que, reconhece, não estava a conseguir encontrar oportunidades no futebol, algo que correspondia ao seu desiderato.
"O Rui falou comigo e deu-me esta oportunidade. E tem sido uma experiência muito interessante, as coisas estão a correr bem, eu estou a gostar. Estou a trabalhar, tem sido bom para mim", contou, em declarações à 'TV 7 Dias', elaborando: "Faço um pouco de tudo. Desde fazer sementes, vender, de relações públicas, tento ajudar o máximo possível."
"Já fiz várias feiras. De Cantanhede fui para o Algarve, de lá fui para o norte... É um bocadinho andar assim. Gosto e é engraçado", revelou também o ex-jogador de 51 anos, que recentemente esteve na Feira do Cavalo, na Golegã, com a marca.
A última experiência profissional de Kenedy havia sido enquanto motorista TVDE, onde tinha a sua própria empresa, mas acabou por desistir em prol deste novo projeto: "Deixei. É mais difícil, não tinha muito a ver comigo. Foi uma coisa que eu quis fazer, mas pronto achei que isto seria mais interessante."
Recorde-se que, na sua carreira, Daniel Kenedy representou clubes como o Benfica, o FC Porto e o Paris Saint-Germain. A sua melhor temporada foi no Marítimo e culminou numa convocatória surpreendente à Seleção Nacional para o Mundial de 2002, num sonho que se tornou num pesadelo, quando teve um teste antidoping positivo, que o deixou destroçado.
O seu percurso ficou ainda marcado pelo vício do jogo, que fez com que perdesse as poupanças amealhada na carreira de futebolista. Tentou ainda um caminho enquanto treinador, tendo passado por clubes como o Pinhalnovense, o Coruchense, o Leixões e o Cartaxo.
Percurso que reatou após a passagem pelo 'Big Brother Famosos', em 2022, onde emocionou o País com a sua história, mas que foi sol de pouca dura, já que após ser coordenador técnico do Estrela da Amadora, ainda nas divisões inferiores, e do Loures, não voltou a trabalhar no desporto-rei.