Estrelas Suzana Garcia e Vera de Melo: a história de uma guerra sem tréguas que já colocou em risco a continuidade das duas na TVI
O conflito entre as comentadoras Suzana Garcia e Vera de Melo que marcou a emissão desta terça-feira, dia 9, do 'Dois às 10', da TVI, não foi caso único: a advogada e a psicóloga já haviam protagonizado desaguisados no passado.
Em novembro de 2023, uma discussão sobre uma mulher condenada por dar palmadas ao enteado levou a que as duas assumissem também aí lados opostos da barricada. Suzana argumentou: "As crianças não têm memória de nada do que aconteceu até aos três anos e meio. (...) Quando eles tiverem sete ou oito meses vão fazer uma coisa muito normal que é bater-me e há muita gente que diz que se explicarmos bem, a criança entende, que vive num mundo não sei de onde."
Vera de Melo mostrou-se em total desacordo e Suzana Garcia voltou à carga: "Isto é científico! Não posso explicar a uma criança, não é possível! Ninguém pode explicar a uma criança de um ano que não pode bater na mãe, que é errado. A uma criança de um ano que nos dá uma lambada, é dar uma tapinha que ela aprende!" Vera contrariou: "Abomino completamente tudo o que foi dito e não me revejo, aqui quem é psicóloga sou eu. (...) A ciência evoluiu para perceber que há outras formas para além de bater e queria pedir em casa que não o fizessem."
Em fevereiro do ano seguinte, as duas voltaram a entrar num bate-boca em direto, sobre um caso em que um homem baleou a sua parceira e como a notícia da tragédia devia ser dada aos filhos. Em clima de discórdia, Vera de Melo apontou a Suzana que esta tinha a sua opinião e que "a uma opinião qualquer idiota tem direito". A advogada adjetivou a abordagem da colega de "deselegante". De seguida, Suzana acusou Vera de adotar uma oratória análoga a de André Ventura, ponto de vista que deixou a psicóloga melindrada, sublinhando o distanciamento das suas visões daquelas que são defendidas pelo partido de extrema-direita liderado pelo político.
A verdade é que em março, a 'Nova Gente' avançou que, segundo uma fonte, havia uma nuvem de tensão na relação entre as duas, após informar que a advogada e Joana Amaral Dias também não tinham uma ligação de harmonia: "Com a Vera [de Melo] ainda é pior. Às vezes na maquilhagem está um ambiente de cortar à faca."
Na altura, até se havia falado que Vera podia bater com a porta, após uma afirmação misteriosa nas redes sociais, cenário que não se verificou. Todavia, em agosto, Vera de Melo foi questionada por um seguidor sobre se odiava Suzana Garcia: "Claro que não. Não odeio ninguém, muito menos alguém com quem não privo e não conheço."
Já pouco depois, em novembro, a ausência de Suzana Garcia da festa de aniversário da psicóloga levou a que esta fizesse um esclarecimento, voltando a realçar as mesmas palavras: "Esta festa é pautada por amor e amizade, onde estão pessoas próximas, cuja relação existe há anos. Não faria sentido convidar uma pessoa que ainda não conheço e com que não privo, seria só convidar por convidar. Eu não sou esse tipo de pessoa."
Em maio de 2025, as duas voltaram a protagonizar um desaguisado no 'Dois às 10', quando se debatiam as acusações que recaíam sobre Nininho Vaz Maia. Vera de Melo argumentava, de forma tranquila, que já houve casos em que, mesmo após acusações, o prestígio de figuras célebres não ficava alterado e que fazia sentido que este caso merecesse atenção mediática. Suzana, que durante o discurso da colega, gritava apontamentos em jeito de discórdia, depois mostrou-se indignada: "Acabam de saber vocês que têm menos direitos, mas não têm. Isto é uma desvirtuação dos vossos direitos. Este raciocínio enviesado está errado, é contrário à lei e ninguém tem menos direitos. (...) "
Poucos dias depois, uma notícia na 'Nova Gente' deu conta que este ambiente tenso e o mal-estar entre os comentadores foi comunicado a Cristina Ferreira que terá feito um ultimato a Suzana Garcia, em que esta deveria mudar de postura sob pena de uma dispensa da função de comentadora entrar nas cogitações dos responsáveis do canal, algo que não sucedeu nos meses que se seguiram.