Ágata, de 65 anos de idade, chegou a negociar com a SIC a possibilidade de transmitir em direto o parto do seu segundo filho, Francisco, em 1998, cenário que foi criticado pela opinião pública e, por isso, a cantora acabou por desistir deste seu desiderato.

Agora, ao podcast 'Posto Emissor', da 'Blitz', relatou aquilo que passou pela sua cabeça na altura: "Mantenho [o arrependimento]. Deveria ter gravado esse momento lindíssimo que qualquer mulher se pode orgulhar. É um íntimo, mas repare, eu tinha montes de fãs, e o Francisquinho era um bebé que toda a gente esperava com muito entusiasmo e eu queria partilhá-lo com o meu público, mas de uma forma poética, não para escandalizar as pessoas."

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"O corte do cordão umbilical, o bebé no ar, partes que não fossem chocar a opinião pública. Mas momentos que uma mãe gosta de partilhar com outras mulheres: a minha ideia era fazer uma coisa completamente diferente daquela que foi imaginável… as pessoas imaginaram-me ali de perna aberta a parir e não era essa a realidade do meu desejo", acrescentou a intérprete.

Em jeito de remate, sublinhou: "Tive muita pena de não partilhar isso, até porque iria ficar hoje com imagens lindíssimas do nascimento do meu filho. Hoje em dia, isso vê-se assim ao pontapé. Hoje vê-se de tudo e mais alguma coisa, mas na altura achavam que era ridículo expor um momento tão lindo e tão poético. Embora fosse tão íntimo, não fazia ideia de o expor assim de uma forma tão drástica ou violenta."

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