Toy, de 62 anos, respondeu às críticas que recebeu por ter feito revelações como ter uma gaveta em casa com canábis para fumar com os filhos no Natal e pelas afirmações sobre como incentivou as filhas a não ter só um namorado e experimentar muitos.

"Sou tão criticado por coisas que são tão pertinentes... Já há muito tempo, desde o programa 'A Casa do Toy', que falo da liberalização das drogas leves, porque acho uma hipocrisia completa. Se há droga que provoca acidentes, chatices e crimes é muito mais o álcool do que a canábis. Há drogas complicadas como comprimidos para dormir que queimam neurónios, mas não sou médico para falar sobre isso", contou, no programa 'Casa Feliz', da SIC.

No entanto, o cantor ressalvou: "O mais importante é perceber uma coisa: não devemos ter vícios. Fumar duas ou três vezes por ano, beber um copo de vez em quando... [não como] aqueles púdicos que nunca beberam, fumaram ou fizeram outras coisas."

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No seguimento da conversa, Toy abordou a outra temática: "No outro dia, perguntaram-me como é que resguardava as minhas filhas e, por amor de Deus, quando nasce um rapaz, os pais têm a mania de dizer: 'É um rapaz, é para comer gajas e tal', quando nasce uma menina tem de se resguardar. Porque é que as mulheres não têm os mesmos direitos que os homens a ser felizes, a ter o direito a experimentar, e têm de passar uma vida inteira só com uma pila? Isso não interessa nada." 

Em jeito de conclusão, o carismático intérprete sadino deixou um último apontamento: "Curiosamente, as maiores críticas em relação a isto nem foram dos homens foram das mulheres, sabem porquê? Provavelmente por uma frustração de nunca terem tido uma juventude mais divertida!"

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