Estrelas Trauma da morte da avó deixou danos irreparáveis em estrela de A Promessa: "Se calhar a culpa foi minha"
Paula de Magalhães, de 31 anos de idade, falou sobre um dos momentos de maior dor para si e para a sua família, aquando a morte da sua avó, há dois anos.
"Sempre tive uma relação maravilhosa com a minha avó. Foi um drama muito grande quando ela morreu, porque ela era o pilar da família. (...) Ela era mesmo uma santa, uma mulher muito preciosa e faz muita falta. Quando ela morreu foi um momento triste para a família toda. Mas ela está bem, sinto que foi em paz e porque quis ir", contou a atriz, no 'Alta Definição', da SIC.
Depois, a estrela de 'A Promessa' relata as circunstâncias que a deixaram especialmente magoada com este falecimento: "Deram-me a notícia por telefone. Foi muito triste para mim porque ela estava no hospital, estive com ela uma semana antes – a minha família sabe disto – ela tinha tido um AVC e estava a recuperar, depois foi para uma clínica de reabilitação. Quando cheguei para a visitar, ela estava numa cadeira de rodas com mais três velhinhas, estava um dia de sol lá fora, era fevereiro, a persiana e a janela estava fechada, estava escuro e a televisão estava ligada, elas estavam as três a olhar para a parede."
"Achei aquilo horrível, fiquei furiosa, perguntei porque ela estava ali, estava um dia de sol incrível, abri a janela. Perguntei: 'A avó quer ir lá fora? Quer apanhar sol?' Ela disse que sim. Agasalhei-a, vesti o casaco, cobertores. A enfermeira perguntou-me onde é que ia com ela, respondi: 'Vou levá-la lá fora, ela vai apanhar sol'. Ela disse: 'Então, veja lá. Se ela apanhar qualquer coisa, nós não nos responsabilizamos.' Eu perguntei: 'Mas vai apanhar o quê? Vai apanhar sol, ela está agasalhada'", agregou a namorada do ator Diogo Martins e irmã da influenciadora Bruna de Magalhães.
"Senti-me muito culpada porque achei que se calhar fui eu que tive culpa da minha avó ter morrido"
Por fim, rematou: "E foi bom, ela adorou o momento. Quatro dias depois, apanhou uma pneumonia e morreu. Senti-me muito culpada porque achei que se calhar fui eu que tive culpa da minha avó ter morrido. A minha família não me culpa. Já falei com a minha mãe e com as minhas tias e elas dizem: 'Se calhar proporcionaste um último momento tão bom a avó e os velhinhos apanham pneumonia'. Mas eu senti muita culpa. Se calhar, a culpa foi minha."