Estrelas "Amizades coloridas"? Fátima Padinha das 'Doce' atira-se a Tozé Brito desmentindo tudo: "Fantasias patéticas"

Tozé Brito foi o produtor das 

. Formada por quatro cantoras exuberantes, Helena Coelho, Fátima Padinha, Teresa Miguel e Laura Diogo, o grupo rapidamente conquistou Portugal e fez suspirar muitos homens.

Em entrevista à TV Guia, o criador e produtor das Doce assume que viveu romances com as cantoras, recusando, contudo, dar muitos pormenores sobre estas "amizades coloridas", como Tozé Brito agora lhes chama. 

"Sentiu paixão por alguma delas? Houve atração física? Envolvimento sexual?", questionou o jornalista. E Tozé Brito, 70 anos, desempoeirado e resolvido com o passado, assumiu: "É pá, era inevitável haver atração. Elas eram muito bonitas. Não vou negar".  Mas houve romances?, perguntou ainda a TV Guia. "Opá, houve... amizades coloridas, chamemos-lhe assim (risos). Privei de muito perto com elas, muitas semanas, fora de casa. Passaram-se coisas. Ficam entre nós, não são para se contar", rematou Tozé Brito, não dando mais pormenores.

E prossegue: "O Sr. Tozé Brito pode ter as amizades que quiser, sejam elas coloridas ou a preto e branco, mas deve ter sobretudo respeito e consideração pelas senhoras (na época, jovens) que fizeram as 'Doce' (e não o Sr. Tozé Brito) e são hoje mães de família e merecedoras de respeito. Nunca o Sr. Tozé Brito passou semanas connosco na estrada, nem em tournées. Portanto, não teve muitas oportunidades para concretizar essas "amizades coloridas"", esclareceu Fátima Padinha.

"Só posso atribuir estas insinuações a fantasias patéticas que nunca se tornaram realidade. Demonstrou assim a desmesura do seu ego e, à conta do filme sobre as 'Doce', inventa aquilo que nunca aconteceu. As 'Doce' foram idealizadas e concretizadas por quatro mulheres: Teresa Miguel, Fátima Padinha, Laura Diogo e Lena Coelho. O Sr. Tozé Brito foi essencialmente autor e compositor de algumas músicas do grupo e não "pai" das 'Doce'. Muitas vezes, ele nem sequer conseguia abranger o caminho que queríamos para as 'Doce'. Estávamos muito à frente dele", afiança a ex-mulher do antigo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

E termina: "O senhor Tozé Brito devia ter vergonha em exibir o seu machismo e marialvismo. Gabar-se desta maneira de uma pretensa "amizade colorida" só demonstra que foi, e continua a ser, o primeiro a difamar todos os elementos das 'Doce'. Não posso, por isso, deixar de me sentir indignada. Quem não se sente não é filho de boa gente".