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Raquel Tillo
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Raquel Tillo

Estrelas Como a morte do pai de Raquel Tillo a lançou para o mundo da comédia

23 de Março de 2025 às 11:41
Atriz perdeu o pai quando tinha apenas 10 anos e acabou por contornar os sentimentos negativos provocados pela situação recorrendo ao humor

Raquel Tillo, de 31 anos de idade, viveu uma fase delicada aquando da morte do seu pai, quando a atriz tinha apenas 10 anos, mas revela que a sua forma de lidar com esta situação dramática a acabou por direcionar no caminho do humor.

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"Acho que parte da razão pela qual sou tão engraçada, ou acho que sou bastante engraçada, é porque o meu pai morreu. Quando era mais nova, ficava muito desconfortável com as ideia de as pessoas acharem que eu era coitadinha, portanto levava para o outro lado, de fazer uma piada sobre isto e dar a volta com humor para as pessoas dizerem: 'Tudo bem, ela até fez uma piada'", contou a intérprete de 'A Fazenda'.

"Foi o início de começar a brincar contigo própria, não me levar tão a sério e ir para um lado mais de brincar. Há pessoas que não percebem, outras não ficam tão desconfortáveis, outras que dizem 'O meu pai também morreu' e dão-me um 'high five'", acrescentou.

"Foi o início de começar a brincar contigo própria, não me levar tão a sério e ir para um lado mais de brincar"

raquel tillo

Depois, Raquel Tillo expressou a sua opinião acerca da comunicação humana em relação à morte: "Toda a gente lida e de formas diferentes, mas acho tão parvo não falarmos mais sobre a morte, porque a morte é uma coisa que nos acontece a todos, toda a gente conhece alguém que morreu, e se não falarmos sobre isso, a dor torna-se muito maior, porque é uma coisa calada, uma dor calada que ninguém fala, e, mal tu falas no assunto, as pessoas ficam desconfortáveis. Às vezes as pessoas perguntavam se o meu pai vinha e pediam desculpa, eu ficava: 'Que nervos, porque é que me estás a pedir desculpa? Fala só sobre isso'."

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Em outubro, a artista disse, à 'Caras', que o verdadeiro impacto desta morte só a atingiu na fase final da adolescência: "Só mais tarde, a partir dos 18, é que comecei a lidar com a perda do meu pai de uma forma mais real. É muito difícil, sentirei sempre saudades, isso não vai passar. Não interessa a idade com que se perde um pai, como se perde, é sempre difícil. É um processo que farei durante a minha vida toda. Falta-me uma pessoa, mas da qual tenho memórias muito felizes."

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