Big Brother Verão “Isto tudo são crimes”, “Não me senti protegido”, “Não me deixaram sair”: As acusações de Bruno de Carvalho à produção do Big Brother após a expulsão

No seu jeito explosivo, Bruno de Carvalho, de 53 anos de idade, deu esta quarta-feira, 13 de agosto, a sua primeira entrevista após a expulsão do ‘Big Brother Verão’. Em direto no ‘Dois às 10’, o dj falou sobre o que sentiu e teceu duras críticas à produção. 

No que diz respeito ao polémico pontapé a Afonso Leitão, Bruno de Carvalho continua a insistir que foi “um chega para lá” e rejeita ter tido um comportamento violento. “As pessoas [cá fora] não acham que fui agressivo com o Afonso”, defende.

No entanto, não cala a revolta e assegura que tudo podia ter sido evitado se a produção tivesse acedido ao seu pedido para sair do reality show depois da última gala. “No domingo, quando peço para sair, é-me dito que só não sai agora porque não há condições de segurança, não há transporte”, afirma, acrescentando: “Disse no domingo que não conseguia mais e que queria sair, só tinham que me abrir a porta e isto não tinha acontecido.” 

Por isso mesmo, Bruno de Carvalho não esconde que ficou surpreendido quando o expulsaram. “Esperei pelo dia seguinte (...), estava tudo programado para eu sair e sou apanhado de surpresa com a expulsão. Eu estava super feliz por sair dali.” Só que o que aconteceu foi bem diferente. “Se calhar devo ter um problema grave de inteligência, porque me foi dado a entender que iria fazer como toda a gente, colocava-me na frente dos meus colegas e [dizia] que me ia embora”, atira, acrescentando que se sentiu “um cristão na arena imperial romana, onde mandaram os leões todos à volta dele.” “A partir do momento em que o circo está armado, o cristão só tem que se deixar levar e ser devorado pelos leões”, justifica, referindo-se ao facto de Maria Botelho Moniz ter apresentado as imagens do pontapé e ter pedido aos restantes participantes que as comentassem.

Este é um dos motivos para o dj não poupar nas palavras e assegurar que este não foi um reality show qualquer. “Não lhe chamo ‘Big Brother’, chamo-lhe ‘Big Trauma’, porque há um trauma efetivo. Castigaram-me tantas vezes, já não aguentava mais”, queixa-se, insistindo que “não me senti protegido naquela casa por tudo [o que aconteceu]” e ressalva alguns momentos de maior tensão com Catarina Miranda ou Afonso Leitão em que os acusa de chegarem junto dele e “incumprirem a lei, gozando.” “Isto tudo são crimes, este programa não é uma brincadeira, é de uma agressividade que nunca tinha visto”, considera.